segunda-feira, 30 de julho de 2012

Com IGP-M acumulado em 6,67%, saiba calcular o reajuste do seu aluguel

30/07/2012 - 17h49

SÃO PAULO - O índice que baliza o reajuste do valor do aluguel residencial registrou, entre agosto de 2011 a julho de 2012, variação acumulada de 6,67%. Logo, esse deve ser o reajuste dos alugueis com aniversário em agosto, reforça o Secovi-SP (Sindicato da Habitação).

Cálculo
 
Aplicado o reajuste do IGP-M, um imóvel alugado por R$ 1.200 até julho, passa a custar R$ 1.280,04, a partir de agosto, pelos próximos 11 meses.
Uma forma simples de realizar o cálculo é a utilização do fator de reajuste, que, multiplicado pelo valor de locação vigente até julho, indicará o valor do novo aluguel a ser pago efetivamente em agosto.

O Secovi divulga um fator de multiplicação direta, que corrige o valor do aluguel sem necessidade de cálculos de porcentagem. O fator para contratos com aniversário em agosto e pagamento em setembro é de 1,0667.

Confira abaixo os fatores de reajustes de aluguel dos últimos cinco meses:
Fatores de reajustes

Contratos com aniversário em Pagamento em Reajuste
Fonte: Secovi-SP
Abril de 2012Maio de 20121,0323
Maio de 2012Junho de 20121,0365
Junho de 2012Julho de 20121,0426
Julho de 2012Agosto de 20121,0514
Agosto de 2012Setembro de 20121,0667

domingo, 29 de julho de 2012

Saiba como comprar um imóvel fazendo um bom negócio

Comprar um imóvel é sem dúvida uma das decisões mais importantes e estressantes que uma pessoa toma na vida, está ligado a ambiente familiar, tranquilidade, tempo, investimento, dinheiro, financiamento e advogados, portanto está diretamente associado ao que mais amamos e zelamos.

A realização do sonho pode ser mais fácil do que você imagina, e darei algumas dicas para que você observe quando for comprar um imóvel:

1) Não tome a decisão sozinho
A decisão da compra de um imóvel nunca deve ser tomada sem consultar pessoas em quem você confia. Isso vale para amigos, parentes, pais, primos e etc. Importante sempre poder confiar num profissional técnico em transações imobiliárias para lhe assessorar na melhor escolha, condições e segurança da negociação, pois uma visão técnica sempre ajuda no controle da emoção.

2) Sonhe, mas veja os números 
Como a aquisição do imóvel geralmente trata-se de uma conquista pessoal e familiar ela é cheia de emoção, entretanto, o sonho da realização não pode fazê-lo tirar os pés do chão. Os standes de venda são projetados para que você "entre no clima" de compra, o que não está errado, somente não podem lhe tirar a capacidade da razão sobre suas escolhas. Para o vendedor ou corretor aquele produto sempre será sua melhor escolha, mas é você que realmente saberá o que é bom ou ruim para sua vida.

3) Não economize com bom advogado, ainda é mais barato do que o problema
Diariamente sou consultado por pessoas que se vem frente a dificuldades para concluir uma negociação que facilmente seriam evitadas se estivessem acompanhados de um bom advogado com amplo conhecimento na área, falo isso, pois consultar um advogado trabalhista, tributarista ou criminal na operação imobiliária pode ser a mesma coisa que nada, ou então pode lhe fazer perder um fantástico negócio por exigências descabidas ou desnecessárias. Obviamente, o especialista custará um pouco mais caro, mas posso assegurar que será mais barato do que um problema ou perder um bom negócio.

4) Antes de comprar, coloque o carro na garagem
Principalmente em apartamentos vemos anúncios, "1 ou 2 vagas", mas você sabem onde elas ficam ou ficarão? Larguras, colunas, extintores de incêndio, trancadas ou não, são informações básicas que você precisa ter sobre sua vaga. Certa ocasião quase comprei um imóvel fantástico cuja vaga de garagem não cabia uma Kombi por causa da altura. Desisti, pois não sabia que carro poderia ter no futuro e a minha casa não poderia me impedir de compra-lo quando e qual modelo quiser. Lembre-se todos os dias você entrará e sairá com seu carro da garagem e isso não pode ser uma tortura sem fim.

5) Melhor um condomínio modesto do que um sofisticado mal cuidado
Antes um condomínio com cultura e hábitos de organização do que sofisticado com o mato crescendo nos jardins e piscina com infiltração. Não se pode imaginar que "as reformas que o síndico está fazendo" mudarão a cultura do prédio, moradores e funcionários. Hábitos são difíceis de serem mudados e aquilo que você vê de bom ou ruim em um condomínio geralmente são permanentes, mesmo com a reforma. Melhor mais simples e bem cuidado do que sofisticado para reformar, isso é da cultura dos moradores que lá residem.

6) Novo ou usado, tanto faz, o que importa é fazer um bom negócio
A escolha de um imóvel novo ou usado depende do estilo de vida e condições de pagamentos que o comprador dispõe. No geral, apartamentos mais novos tem áreas comuns completas, com lazer e decoração, opções de duas vagas de garagem, entretanto com menores áreas úteis. Enquanto isso, geralmente apartamentos antigos possuem área útil maior, com melhor aproveitamento dos cômodos, mas ficam em condomínios sem área de lazer e poucas vagas de garagem. Outro fator a observar na escolha, está no fato do comprador possuir valor de entrada e pagamento do saldo através de financiamento bancário, enquanto apartamentos na planta são ideias para investidores que não precisam se descapitalizar ou compradores que não possuem valor de entrada significativo, geralmente exigidos nos imóveis prontos.




7) Apartamento ou casa, a escolha depende do seu estilo de vida
Decidir entre apartamento ou casa está intimamente ligado ao estilo de vida dos compradores. Casas exigem um cuidado na manutenção maior que apartamento, enquanto esses exigem o pagamento mensal de condomínio. Casas trazem uma sensação de liberdade, conforto e grandes cômodos, enquanto apartamentos permitem uma sensação maior de segurança, um acompanhamento das chegadas e saídas do seu lar, maior praticidade e menor custo de manutenção.

8) Vale usar o FGTS? Sempre.
O FGTS é uma poupança compulsória do trabalhador que possui registro na carteira de trabalho, cuja correção é extremamente menor ao juros cobrados pelo credito imobiliário, portanto, se o perfil do comprador e do imóvel negociado atendem as exigências para utilização do FGTS (veja no site  www.caixa.gov.br) vale a pena utilizar para pagamento de seu imóvel.

9) Consórcio é bom negócio? Nem sempre.
A utilização de cotas de consórcio deve ser vista com cautela por quem deseja comprar um imóvel. Apesar de não haver a incidência de juros, também não haverá a certeza quanto a data da aquisição do imóvel, portanto àqueles que pagam aluguel e desejam adquirir seu primeiro imóvel, a utilização de consórcio não é ideal, pois você acumulará duas parcelas mensais: a do consórcio e do aluguel (com todas as questões e encargos envolvidos nas locações que isso pode significar) até ser contemplado em sua carta de consórcio . Entretanto, para quem não tem pressa ou deseja comprar um imóvel de veraneio, investimento ou comercial, ou ainda, não possui nenhum valor de entrada, o consórcio pode ser uma grande opção de financiamento imobiliário.

10) Analise a localização junto com o preço, não sozinha
Sempre ouvi que as três coisas mais importantes a se observar quando da procura de um imóvel para comprar eram: Localização, Localização e Localização. É fato que essa definição é sem dúvida a mais importante decisão a se tomar quando decide-se comprar um imóvel, entretanto, a localização deve ser observada levando-se em conta a possibilidade de valorização futura, perspectivas de melhorias viárias de de transporte coletivo, o valor disponível para a aquisição, vagas de estacionamento na rua para visitantes dentre outras. Observei muitas pessoas deixando de fazer excelentes investimentos pela visão curta e imediata de determinada região, "focaram" em outras regiãões onde tinham poucas opções ou não podiam pagar o valor pedido. Imóvel é o seu dinheiro em forma de concreto e deve ser visto sempre como um investimento a fazer, por isso sempre recomendo a melhor compra mesmo que o local não seja o sonhado pelos compradores, para que após isso eles possam então fazer um up-grade da localização.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Crédito Imobiliário para não correntistas Itaú


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sábado, 21 de julho de 2012

Locação de imóveis sobe 4,38% em maio em SP


Em maio, foram alugadas 3.352 casas e apartamentos, 4,38% a mais que em abril. Com isso, o mercado de locação voltou a crescer após três meses seguidos de queda


Circe Bonatelli, da 
São Paulo - A locação de imóveis residenciais usados cresceu em maio no Estado de São Paulo, enquanto as vendas recuaram. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, em pesquisa do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Creci-SP) feita com 1.440 imobiliárias de 37 cidades paulistas.
Em maio, foram alugadas 3.352 casas e apartamentos, 4,38% a mais que em abril. Com isso, o mercado de locação voltou a crescer após três meses seguidos de queda. Nos primeiros cinco meses do ano, porém, esse segmento avançou 10,75%.
Já as vendas de imóveis residenciais usados apresentaram movimento contrário ao de locação. Em maio, as vendas caíram 4,91% em comparação com abril, após três meses seguidos de crescimento. No acumulado do ano, houve queda de 4,86%.
As oscilações nos dois mercados foram consideradas naturais pelo presidente da Creci-SP, José Augusto Viana Neto, mesmo após a mudança na direção dos resultados mensais. Segundo afirmou em nota, o ciclo de queda de juros e a perda da rentabilidade de outras aplicações financeiras continuarão a manter o interesse pelos investimentos em imóveis.
"Comprar um imóvel usado, mais barato que um novo, e alugá-lo para ter renda mensal continua sendo um investimento seguro", afirma. "É até possível que o interesse por imóveis usados aumente à medida que fique mais clara a perda de rentabilidade das aplicações financeiras".
Locações
Os imóveis mais alugados em maio no Estado de São Paulo foram os de valor mensal de até R$ 800, que representaram 51,3% do total de contratos assinados nas imobiliárias pesquisadas pela entidade. Na capital paulista, a predominância é daqueles imóveis com aluguel de até R$ 1,2 mil, respondendo por 58,7% dos contratos.
Em maio, o volume de novos contratos de aluguel cresceu na capital paulista (19,5%) e no interior (3,1%), mas caiu no litoral (-3,4%) e na região metropolitana (-11,6%). A inadimplência aumentou 2,82% de abril para maio ao passar de 3,54% para 3,64% do total dos contratos em vigor.
Vendas
As vendas caíram em maio na cidade de São Paulo (-19,1%), no interior (-0,2%) e no litoral (-12,1%), mas subiram na região metropolitana (11,4%). Do total de vendas na capital paulista, 75,7% foram de imóveis com preço médio final superior a R$ 200 mil. O crédito bancário respondeu por 55,6% das vendas na capital.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Os preços de imóveis vão cair?

Consultores, assim como economistas, não sao futurologos, mas, de acordo com o ramo que atuam podem descrever tendências de mercado cuja informações sao importantes a sociedade de uma forma geral, desta forma, nao posso me esquinar de falar sobre as tendências de preço do mercado imobiliário.

Os preços vão cair? Minha resposta direta e "depende". Imóveis com grande demanda como apartamentos de 2/3 dormitorios ate 90m2 de área útil os preços nao devem ter alteração, ate porque, existe uma oferta de credito imobiliário que permite o comprador adquirir o imóvel em ate 360 meses com taxas de juros anuais entre 7,00% e 11,00% ao ano, sendo que a Caixa Econômica Federal já disponibiliza financiamentos até 420 meses para pagar.

Já os imoveis com área úteis construídas superiores a 400m2 me atrevo a dizer que os preços tendem a cair, pouco, mas cair, já que há uma oferta superior a demanda para esse tipo de imóvel. Em Sao Paulo, por exemplo, tem sido comum ver prédios recem entregues, com ocupação inferior a 50% do edifício, o que significa que muita gente que comprou - ou a própria construtora - esta disponibilizando a venda o imóvel, objetivando a realização do lucro aferido durante a construção.

Observo que a valorização imobiliaria de 2008 ate agora, nao deve se repetir nos próximos anos, ou seja, quem comprou em 2008/2009 e vende agora, realizara um excelente lucro sobre o capital investindo, superior a qualquer outra aplicação financeira, incluindo bolsa de valores, mas, esse efeito nao deve se prolongar pelos próximos anos, estabilizando os preços.

Em ambos os casos, o imóvel ainda e um excelente investimento já que seu valor nao oscila como aplicações no mercado financeiro, ainda que a rentabilidade, historicamente, seja um pouco menor (sei que sou suspeito para dar esse conselho, mas e o que realmente acredito e testemunhei ao longo de 15 anos de profissão).
 
Vale ressaltar que aqueles que buscam adquirir imóveis para alugar, quando compram bem, conseguem realizar uma excelente aplicação, já que os valores dos alugueis residenciais em São Paulo tem subido sistematicamente acima da inflação e, no último ano, muito mais que aplicações financeiras em bolsa.

Ocorre que em varias vezes as pessaos reclamam do investimento imobiliário que fizeram por que adquiriram um mal produto, sem liquidez, sem pensar na rentabilidade do capital - no caso de alugueis - agindo pela emoção das promessas de "valorização de 40%" como e praxe se ouvir em plantões de lancamentos imobiliários - cuidado com isso!

A melhor orientação que posso te dar e nao adquirir imóvel sem estar acompanhado de um profissional do mercado, que poderá auxiliar na escolha do melhor produto, com melhor preço, no melhor lugar e com a melhor liquidez possível.
 
Para consultar opções de imóveis para venda ou locação www.eternaimoveis.com.br ou ligue para 11.3584.7930

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Consumidores estão menos à vontade para comprar casa ou carro




12 de julho de 2012 • 19h44 Por: Juliana Américo Lourenço da Silva

SÃO PAULO - Os consumidores se mostraram menos confiantes em junho, quando se trata de comprar uma casa ou um carro, do que há seis meses. Já a confiança para comprar itens da casa, como fogão ou geladeira, aumentou no período.

De acordo com o INC (Índice Nacional de Confiança), divulgado nesta quinta-feira (12) pela ACSP (Associação Comercial de São Paulo), a parcela dos que se sentem um pouco mais ou muito mais à vontade para adquirir um carro ou uma casa passou de 40% em maio para 37% em junho deste ano. No sentido oposto, a parcela dos que se dizem um pouco e muito menos à vontade se manteve estável em 33%.

Já o INC dos consumidores que se mostraram mais à vontade para comprar itens para casa aumentou de 50%, em maio, para 51% no sexto mês do ano; enquanto a média dos brasileiros que afirmaram se sentir um pouco menos ou muito menos à vontade para comprar esse tipo de produto agora do que há seis meses ficou estável em 24% no período.

Região e classe social

Ao considerar as compras maiores, como as de um carro ou casa, a pesquisa aponta que a classe AB está mais à vontade, com 51%, contra 36% da C e 14% da DE.


A região Sul apresentou 48% da população declarando estar um pouco ou muito mais à vontade com as compras maiores. O Sudeste ficou com 42% da população dividindo a mesma opinião, seguido pelo Norte/Centro-Oeste e Nordeste, onde o índice ficou em 26% e 20%, respectivamente.

Já ao considerar compras de itens para casa, a classe AB foi novamente a que se mostrou mais à vontade, com 61%, seguida pela C (55%) e DE (30%).

Considerando a mesma compra, a região mais otimista em adquirir esses itens foi a Sul, com 66% dos entrevistados declarando estar um pouco ou mais à vontade para consumir. Na segunda posição ficou a região Sudeste, com 53%, seguida pelas regiões Nordeste e Norte/Centro-Oeste, com 44% e 38%, nesta ordem.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Imóveis, Juros e Poupança

Recentes alterações promovidas pela equipe econômica nos forçam a tecer comentários sobre o mercado imobiliário na Cidade de São Paulo. Dúvidas e variações sobre os preços dos imóveis, queda da taxa de juro básica da economia e alteração da forma de correção da cadernata de poupança, mexem diretamente com o bolso daqueles que buscam adquirir imóveis para uso ou inventimento.
 
Preço dos imóveis - Confirmando a tese de que não estamos vivenciando uma bolha imobiliária tal qual a ocorrida nos EUA - que agora também tendem a acontencer na Espanha - o fator principal da manutenção com leve acrescimo do preços dos imóveis é a lei da oferta e procura. Observe que não são somente os valores para compra de imóveis que estão altos, mas o gasto médio com moradia. Segundo o indice Fipe/Zap os valores médios dos imóveis ofertados a locação na capital paulista aumentaram em média 10,9%, e as vendas 23,2%. A sinalização principal da existência da chamada "bolha" está na queda do valor da locação, já que a maioria das famílias estão comprando imóveis, o que não ocorre por aqui. 
 
Em resumo, não existem imóveis para alugar ou comprar de forma a atender a demanda interna, mantendo com leve alta os preços dos imóveis para alugar ou comprar.
Queda de juros - A tendencia de queda de juros patrocinada pelo governo com a redução da taxa básica e concorrência dos bancos públicos, inclusive nas linhas de crédito habitacionais, atrai mais pessoas ao consumo e a realização da compra da casa propria, aumentando ainda mais a demanda por novos imóveis. Válido aqui a observação da cautela no otimismo já que a renda das famílias está cada dia mais comprometida com pagamento de emprestimos.
Entretanto, relativo a aquisição de imóveis para investimento, a queda de juros contribui para que investidores vejam no recebimento de alugueis uma interessante forma de remuneração de capital, já que a maioria dos fundos atrelados a títulos do governo tenderão a serem menos rentáveis e interessantes, a medida que o valor dos aluguéis continua subindo puxado pela falta de oferta de imóveis, principalmente residenciais.
Poupança - A última alteração promovida pelo governo no que tange a forma de remuneração das aplicações em cadernetas de poupança - a nosso ver correta - também fará com que o investidor veja na aquisição de imóveis para locação uma boa alternativa, já que os alugueis tendem a remunerar algo em torno de 0,7%/mes e a poupança iniciará uma trajetória de queda na remuneração. Obvio que vale a consultoria de um bom profissional de mercado para encontrar as melhores opções disponíveis a venda que saberá disponibilizar imóveis a venda que propiciarão excelente remuneração com possibilidade de ganho de capital ao menor custo administrativo e de manutenção possível.

Dez dicas para comprar um imóvel na planta

Atualizado: 11/07/2012 09:04 | Por Economia & Negócios, estadao.com.br

Apesar da acomodação dos preços no mercado imobiliário, imóveis comprados na planta podem alcançar uma valorização...

Apesar da acomodação dos preços no mercado imobiliário, imóveis comprados na planta podem alcançar uma valorização de até 50% na entrega das chaves. O negócio, no entanto, pode deixar de ser vantajoso em casos de fraude, atraso na entrega ou endividamento da construtora. Leia a seguir as dicas dos especialistas para reduzir os riscos nesse tipo de negócio.

1 - Antes de começar a procurar um imóvel na planta para comprar, avalie bem a sua situação financeira. Como essa é uma transação de longo prazo, que vai comprometer as suas finanças por alguns anos, é preciso pensar em alternativas para situações imprevistas, como a perda de emprego ou o comprometimento da renda familiar em caso de doença. O comprador também deve ter em mente que a parcela paga mensalmente e as semestrais serão reajustadas. Lembre-se que na entrega das chaves surgirão gastos com a documentação do imóvel. Tudo isso deve caber no seu orçamento.

2 - Cheque o passado da construtora. A compra de um imóvel sempre envolve uma quantia significativa de dinheiro, e o comprador não deve se fiar apenas na conversa do corretor imobiliário na hora de checar a idoneidade da empresa. Consulte a lista de reclamações do Procon,veja se a construtora tem pendências na justiça e converse com os moradores de outros empreendimentos feitos pela mesma empresa. Atualmente, por conta das redes sociais, empresas com má reputação no mercado são facilmente reconhecidas e denunciadas por grupos de compradores que se sentiram lesados por atrasos ou até falta de qualidade na construção dos imóveis.

3 - O memorial descritivo do empreendimento e a documentação são muito mais importantes do que os folhetos de propaganda e o estande decorado. A lei 4591, de 1964, determina que, antes de começar um negócio imobiliário, as incorporadoras precisam registrar em cartório um conjunto de quinze documentos. Entre eles estão a prova da propriedade do terreno, o projeto de construção aprovado pela prefeitura, o cálculo exato da área do imóvel e a descrição do acabamento e material utilizado na construção.Exija a apresentação de todos esses papéis.

4 - Conheça o local do imóvel pessoalmente. Quem compra um imóvel pela internet ou em estandes de vendas em shoppings, sem antes visitar o terreno, corre o risco de enfrentar susrpresas desagradáveis depois. Em muitos casos, a vizinhança é barulhenta e o bairro enfrenta problemas como enchentes, tânsito e falta de segurança.

5 - Preste atenção na maquete, porque ela ajuda a eliminar algumas dúvidas e dá uma boa noção espacial do imóvel e sua distribuição no terreno. Ela também pode ajudar o comprador a escolher o partamento com a melhor vista e ensolação. Lembre-se: nos apartamentos da face norte bate mais sol, o que pode ser uma vantagem não só enquanto o comprador morar no imóvel, mas também na hora de vendê-lo.

6 - Organize em uma pasta todo o material que puder recolher sobre o empreendimento: folhetos promocionais, e-mails enviados pelos corretores e anotações escritas em papel no momento da compra do imóvel. Tudo isso pode ser levado em conta pela justiça, servindo como prova, caso o comprador se sinta lesado e queira processar a construtora posteriormente.

7 - Torne a compra do imóvel oficial, fazendo o registro do negócio no cartório. Pelas leis brasileiras, a propriedade só é transferida após esse procedimento. Sem o registro não há direito sobre a propriedade. No estado de São Paulo, é permitido o pagamento de 30% do valor final do registro da escritura no registro do compromisso de compra e venda do imóvel. Os outros 70% podem ser pagos na hora de registrar a escritura.

8 - Firme um contrato com um tabelião em vez de utilizar a consultoria jurídica oferecida pelas imobiliárias e incorporadoras. A economia feita quando se estabelece uma escritura pública pode ser de até 40% em comparação ao serviço particular. Além de pesar menos no bolso, a consultoria de um tabelião será mais impacial do que a oferecida pela imobiliária.A consulta ao tabelião também é mais vantajosa porque, caso a construtora não consiga terminar a obra,compradores que recorreram à escritura pública tornam-se automaticamente proprietários de parte do terreno onde o imóvel seria construído.

9 - Durante a construção, o índice a ser aplicado para reajuste das parcelas geralmente é o indicador da evolução dos custos da construção civil, o INCC. Depois da entrega das chaves, o índice será o estabelecido com a construtora ou com o agente financeiro, o que deve ser informado previamente. Não aceite a cobrança de juros durante a construção e antes da entrega das chaves. Caso a construtora ou incorporadora insira em seu contrato cláusula que estipule prazo de prorrogação para a entrega do imóvel, que pode variar de 120 a 180 dias, não aceite. O Procon-SP considera essa prática abusiva, porque permite a variação unilateral das condições contratuais. O Procon-SP também entende que são abusivas cláusulas que preveem a cobrança da taxa de assistência jurídica (assistência técnica imobiliária ou SATI). Essa cobrança não pode ser imposta pela construtora e só deve ser feita se o serviço for solicitado pelo consumidor. A taxa de interviniência, que é cobrada quando consumidor escolhe outro banco, que não indicado pela empresa, também é considerada abusiva pelo Porcon-SP.

10 - Preste atenção nos contratos com a companhia de seguro. É o seu nome, e não o da incorporadora, que deve aparecer como beneficiário em caso de inadimplência de outros moradores do empreendimento ou de irregularidades da administradora. Assim, você garante o direito à indenização.

Quer investir em imóveis? Confira 10 dicas para se dar bem neste mercado

Os imóveis sempre foram considerados no Brasil uma opção segura e atrativa de investimentos. Nos últimos anos, principalmente, a forte alta no preço dos empreendimentos fez com que muitas pessoas começassem a se interessar ainda mais por este este tipo de aplicação.

E você, já pensou em investir em imóveis? Acha que eles ainda podem trazer uma boa rentabilidade? Então confira as dicas do vice-presidente do Ibef (Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças) e autor do livro “Imóveis, Seu Guia Para Fazer da Compra e Venda um Grande Negócio”, Luiz Calado.

1 – Procure se antecipar às melhorias que podem valorizar as regiões
Antes de decidir pela compra de um imóvel para investir, é importante tentar se antecipar às melhorias que podem valorizar as regiões. “Se o metrô já estiver naquela região, não dá pra ter nenhum retorno excepcional. Mas se ainda vão construir, se ainda estiver no planejamento, tem um potencial de valorização grande”, ressalta.

Um grande centro comercial, ou um shopping center também podem valorizar a região e o imóvel. “Foi exatamente o que aconteceu ali naquela região do shopping Bourbon, perto do Parque Antártica (zona oeste da cidade de São Paulo)”, afirma Calado.

Além disso, parques públicos também agregam valor às áreas em que estão integrados. “Os imóveis perto do Parque do povo (no Bairro do Itaim Bibi, em São Paulo) registraram uma grande alta”, diz Calado.

2 – Converse com corretores antes de comprar
O especialista lembra que os corretores têm acesso privilegiado às informações e a tudo o que está acontecendo no mercado imobiliário. “Se você mostrar para o corretor que tem interesse real de investir e que procura alguma oportunidade, ele vai trabalhar para você”, diz. “Às vezes, as pessoas querem investir sem falar com ninguém. Mas a escolha pode não ser o melhor investimento para o momento”, alerta.

3 – Converse com quem mora e trabalha na região
Pesquisar e obter informações sobre o local onde está localizado o imóvel é outra dica de Calado. “O comércio local, como mercadinhos, padaria, que atendem principalmente as pessoas daquele bairro, são ideais para pesquisar sobre a região. Geralmente as pessoas gostam de falar e é interessante você ouvir o que a pessoa acha do bairro, se tem aumentado demanda, quais são os problemas, etc”, aponta.
Ele lembra que alguns investidores compram o imóvel sem ao menos visitá-lo, o que é um erro. “Tem que tomar muito cuidado com isso”, afirma.

4 – Defina seu objetivo (ganho de capital ou aluguel)
Antes de comprar um imóvel para investir, o especialista ressalta que é importante definir o seu objetivo: “Você quer ganho de capital (comprar apenas para revender depois, mais caro) ou rentabilidade com aluguel?” questiona. “Com base neste objetivo, converse com os corretores”, continua.

5 – Controle a euforia em relação à rentabilidade passada – ela não garante ganhos no futuro
O especialista lembra que comprar um imóvel é uma decisão que precisa ser muito bem pensada e estudada. “Não é só porque subiu muito nos últimos anos, que o investimento vai continuar dando um retorno expressivo”, diz.

Por isso, ele recomenda que o investidor não se empolgue com o passado. “Quando você consulta o histórico de rentabilidade de um fundo de investimento, sempre tem a informação de que retorno passado não é garantia de retorno futuro. Para imóveis, deveria ter algo parecido”, diz.

6 – Fique atento às oportunidades das incorporadoras
Observar os anúncios de jornais com oportunidades das incorporadoras é outra dica de Calado. “Tenho visto grandes incorporadoras oferecendo as últimas unidades de um imóvel já pronto. Isso geralmente representa uma boa oportunidade para quem quer investir. Não é um imóvel usado, mas sim um recém construído”, afirma.

7- Olhe para outras regiões e não apenas para perto de onde você mora
Quem quer investir não deve restringir sua escolha à região onde sempre morou ou que mais gosta. “Não é só porque eu moro em um bairro que vou deixar de olhar uma ótima oportunidade em uma outra região da cidade”, afirma. “O investidor precisa ter uma visão mais abrangente”, continua.

8 – Fundos imobiliários podem ser boa opção para investir em imóveis comerciais
De acordo com o especialista, uma boa oportunidade também está surgindo com os fundos imobiliários que compram vários imóveis. “Acompanho a indústria de fundos há 11 anos e notei que o perfil desses fundos mudou um pouco. Antes, o fundo tinha um único imóvel. Agora, já existem vários fundos que levantaram capital para investir em diversos imóveis comerciais. Isso pode afetar positivamente este mercado, mesmo considerando que o preço do imóvel comercial já está chegando em um nível que inviabiliza grande altas”, diz.

9 – Mantenha-se atualizado
Buscar sempre mais conhecimento e se manter atualizado é outra dica importante para conseguir sucesso no universo dos investimentos em imóveis. “Atualize-se lendo os jornais, revistas e livros”, aconselha.

10 – Não adianta ter pressa
Por fim, o famoso ditado “a pressa é inimiga da perfeição” se encaixa bem quando o assunto é o investimento em imóveis. Por isso, o ideal é que o investidor tome suas decisões com consciência e sem afobação. “Não tenha pressa e evite entrar em uma euforia”, finaliza Calado.

Fonte: UOL Mulher – Casa & Decoração