segunda-feira, 1 de julho de 2013

10 notícias para lidar com os mercados nesta segunda-feira

Mercado sobe projeção de juros em 2013 e 2014; S&P 500 tem melhor 1º semestre desde 1998

O empresário Eike Batista, dono do Grupo EBX
As empresas de Eike Batista precisam pagar ou renegociar suas dívidas até março de 2014
São Paulo - Aqui está o que você precisa saber. 
Bônus- OGX suspende desenvolvimento em três poços de Tubarão Azul. A OGX, braço petroleiro do grupo EBX, de Eike Batista, anunciou, nesta segunda-feira, a suspensão do desenvolvimento de três poços exploratórios, localizados no Campo de Tubarão Azul, são eles: o de Tubarão Tigre, Tubarão Gato e Tubarão Areia. Segundo a empresa "não existe, no momento, tecnologia capaz de viabilizar economicamente qualquer investimento adicional nesse Campo visando aumentar o seu perfil de produção".
1- Mercado sobe projeção de juros em 2013 e 2014. O Boletim Focus elevou sua projeção para a taxa Selic em 2013 e 2014 e diminuiu a expectativa de crescimento da economia para os mesmos anos. A projeção do mercado dada pelo boletim para o crescimento do PIB em 2013 passou de 2,46% para 2,40%. Para 2014, a projeção de crescimento passou de 3,10% para 3,00%. A projeção para a taxa Selic (fim de período) segue subindo, agora ela passou de 9,00% para 9,25%, em 2013 e 2014. 
2- Dívidas das empresas X chegam a R$ 7,9 bilhões, diz jornal. As empresas X, do empresário Eike Batista, devem R$ 7,9 bilhões, de acordo com reportagem publicada neste domingo pelo jornal Folha de S. Paulo. Segundo o texto, as principais X (OGX, MMX, LLX, OSX, MPX e CCX) precisam pagar ou renegociar toda a dívida até março de 2014. 
3- S&P 500 tem melhor 1º semestre desde 1998. O S&P 500 registrou seu melhor primeiro semestre desde 1998 após atingir máximas históricas em maio num rali apoiado pelo estímulo monetário do Federal Reserve, banco central do país. 
4- IPC-S sobe para 0,35% em junho ante 0,32% em maio. A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) ficou em 0,35% no encerramento do mês de junho ante 0,32% na última leitura de maio, informou nesta segunda-feira, 01, a Fundação Getúlio Vargas (FGV). 
5- Fitch reafirma rating dos EUA em "AAA". A agência de classificação de risco Fitch confirmou nesta sexta-feira o rating dos Estados Unidos em "AAA", sua classificação mais alta, mas manteve a perspectiva negativa, citando os níveis de dívida ainda elevados que tornam o país vulnerável a choques, a menos que sejam adotadas mais medidas para a redução do déficit. 
6- Desemprego na Eurozona registra alta em maio e atinge 12,1%. O desemprego na Eurozona aumentou 0,1% em maio e atingiu a marca recorde de 12,1%, depois de três meses de estabilidade a 12%, segundo dados corrigidos publicados pela agência de estatísticas Eurostat. Com taxa de 26,9%, a Espanha é o país com maior índice de desemprego, seguido pela Grécia (26,8% em março). 
7- Alta do dólar emperra missão de lucratividade GOL. A alta do dólar está fazendo a GOL Linhas Aéreas Inteligentes SA queimar as economias obtidas com cortes de voos e de funcionários. A variação cambial já anulou praticamente a alta das ações da aérea no último ano. A queda livre de 39 por cento das ações da GOL desde o começo de abril é superior à de qualquer outra das 31 empresas aéreas do índice Bloomberg World Airline.
8- Fitch corta rating da Eletropaulo para "BB+". O rating de emissor em moedas local e estrangeira da Eletropaulo foi rebaixado de "BBB-" para "BB+" pela agência de classificação de risco Fitch, que também revisou a perspectiva de estável para negativa, diante da piora do perfil de crédito da empresa. 
9- Bolsas asiáticas fecham em direções divergentes. Os mercados de ações da Ásiafecharam em direções divergentes nesta segunda-feira, após a divulgação de indicadores sobre o setor industrial da China. 
10- Brasil terá onda de IPOs cancelados. O Brasil e outros países da América Latina devem ter um segundo semestre difícil para ofertas iniciais públicas de ações (IPO, na sigla em inglês). Das muitas operações que estão na prateleira na região, várias podem ser adiadas ou canceladas e outras terão de reduzir os preços dos papéis, preveem banqueiros de investimento de Wall Street.
Com AFP, Bloomberg,  Estadão Conteúdo, Reuters.

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