Pesquisa mensal do Secovi-SP mostra que imóveis de 1 dormitório registraram aumento mais significativo na cidade de São Paulo

25/07/2013

Aluguel residencial tem alta de 1,2% em junho

O valor dos contratos de aluguel residencial assinados em junho na cidade de São Paulo apresentou acréscimo de 1,2%, em comparação com o mês de maio, indica pesquisa mensal do Secovi-SP (Sindicato da Habitação). Com isso, o aumento do aluguel totalizou 8,4% nos últimos 12 meses, percentual superior ao da elevação do IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) entre julho de 2012 e junho de 2013, que foi de 6,31%. “Os preços já estão se estabilizando. Há um ano, a discrepância era muito maior. Enquanto a inflação acumulada em 12 meses atingia 5,1%, o aluguel residencial subia 13,2%”, compara Walter Cardoso, vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP.

Os imóveis de 1 dormitório registraram a elevação mais significativa, 1,6% em junho, frente a maio. As residências de 2 dormitórios aumentaram, em média, 1%, e as moradias de 3 quartos, 0,8%.

A modalidade de garantia mais usada em junho foi o fiador (47,5% dos contratos locatícios efetuados). O depósito de até três meses de aluguel serviu como instrumento garantidor em 32% das moradias alugadas, enquanto o seguro-fiança foi escolhido em 20% dos imóveis locados.

O tipo de residência vaga que foi ocupada mais rapidamente foram as casas, que tiveram período médio de 13 a 32 dias para serem alugadas. Os apartamentos demoraram um pouco mais: o IVL (Índice de Velocidade de Locação), que mede em número de dias quanto tempo se espera até que se assine o contrato de aluguel, variou de 18 a 38 dias.

Garantias de contratos de locação residencial – junho de 2013