sexta-feira, 12 de julho de 2013

Venda de imóveis usados cresce e aluguel recua em SP

Segundo Creci, fatores como emprego e renda causaram alta nas vendas em abril
As vendas de imóveis usados no Estado de São Paulo apresentaram alta de 16,33% em abril em relação a março, segundo dados divulgados pelo Creci-SP (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo).
Já no acumulado dos quatro primeiros meses de 2013 ante o mesmo intervalo do ano passado, o crescimento chegou a 19,27%.
As vendas de imóveis usados no Estado de São Paulo apresentaram alta de 16,33% em abril em relação a março (Foto: Banco de Imagens / Think Stock)
De acordo com o levantamento, o resultado positivo em abril foi influenciado, principalmente, por três regiões. Houve crescimento de 19,91% na Capital, de 61,22% no Litoral e de 29,32% nas cidades de Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Guarulhos e Osasco.
No interior, o movimento foi inverso e a comercialização caiu 15% na comparação com o mês de março.
Via nota, o presidente do Creci, Jo Augusto Viana Neto, atribui o resultado positivo no mercado de venda de imóveis usados a fatores como a estabilidade do emprego e da renda e a ampliação do crédito imobiliário, com a caderneta de poupança batendo recorde de captação líquida – R$ 13,197 bilhões – para esse período.
“O preço dos imóveis foi outro fator essencial do bom desempenho das vendas de usados. Quando se olha o comportamento dos preços mais em longo prazo, fica claro que há um movimento de enxugamento de preços, mas isso não significa que vá perdurar nem que será capaz de assegurar a manutenção de vendas em alta nos próximos meses”, avaliou Viana Neto.
Locação - O aluguel, no entanto, não teve resultados tão otimistas. O número de novos contratos assinados em abril foi 7,94% menor que em março, o que resultou em uma queda de 1,14% no acumulado dos quatro primeiros meses de 2013.
Os imóveis mais alugados em abril no Estado de São Paulo foram aqueles com aluguel médio de até R$ 1 mil, somando 60,98% do total de novos contratos. A maioria das casas e apartamentos que as imobiliárias alugaram estava situada em bairros de regiões centrais da cidade – 68,18% do total -, distribuindo-se as demais por regiões nobres (13,42%) e regiões mais periféricas (18,41%).

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