sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Veja como transformar um móvel antigo em uma peça moderna

Dê um novo visual ao seu móvel antigo com pinturas e adesivos, que conferem mais charme à peça

A advogada Sofia de Oliveira Fernandes ganhou uma mesa em maderia maciça de herança da sua avó, mas não sabia muito bem o que fazer com o móvel.
O ideal é aplicar uma demão de tinta, esperar secar e aplicar uma segunda demão (Fotos: Divulgação)
Teve a ideia de colocá-lo na varanda, mas seu aspecto antigo e imperfeições da tinta iriam comprometer a decoração do ambiente. Pensando nisso, a advogada teve a ideia de restaurar a peça com uma pintura nova.
“Não tinha a mínima ideia de como começar, mas pesquisei na internet e encontrei formas rápidas e práticas para restaurar um móvel de madeira”, conta Sofia.
Seu objetivo de deixar o móvel mais moderno e em harmonia com a decoração foi alcançado. A mesa de madeira ganhou bordas pintadas de verde! “Foi também uma maneira de disfarçar as falhas causadas pelo tempo na cor original”, conta Sofia.
Quem deseja restaurar um móvel por conta própria, assim com fez Sofia, deve saber que essa é uma tarefa que pode ser feita em casa.
A arquiteta Adriana Victorelli explica que está em alta transformar uma peça antiga pintando-a com cores fortes. “O móvel ganha uma releitura. Continua com design antigo, mas a cor forte o transforma em uma peça contemporânea”, completa.
Quem deseja que a peça fique com um visual mais moderno deve apostar em pinturas com tinta laca ou gofratto, indicam especialistas
De acordo com Adriana, quem deseja que a peça fique com um visual mais moderno deve apostar em pinturas com tinta laca ou gofratto. “Outros tipos trazem um efeito mais provencial e clássico”, explica.
Tintas em spray também são bastante utilizadas para restaurar móveis e as cores dourada e prata conferem um visual ousado à peça. “Nesse caso é necessário tomar um pouco de cuidado para não errar no visual”, acrescenta Adriana.
Para quem deseja pintar um móvel, mas tem medo de utilizar tinta ou quer evitar fazer sujeira, há no mercado a opção de tecido auto-adesivo. “O efeito não fica moderno como o da tinta laca ou gofratto, mas confere um visual novo à peça”, diz Adriana.
Ela recomenda a utilização em uma cômoda branca, por exemplo. “Você pode manter o branco e adesivar as gavetas”, diz. Esse tipo de adesivo é vendido em rolo, por isso dá até para envelopar o móvel.
Tintas em spray também são bastante utilizadas para restaurar móveis e as cores dourada e prata conferem um visual ousado à peça
Veja como pintar um móvel em casa:
1 – Lixe o móvel antes da pintura. Isso é essencial para retirar o verniz da peça, além de outras sujeiras;
2 – Se a peça tiver imperfeições, o ideal é usar massa acrílica ou massa para madeira;
3 – Após essa etapa, espere secar e lixe novamente para tirar os excessos;
4 – Aplique uma demão de tinta. Espere secar e aplique uma segunda demão.

Confira dicas para adquirir seu imóvel usado

DIRETO COM O DONO
- Comprar direto com o dono do imóvel pode render boas negociações. No entanto, o valor da corretagem abatido -entre 6% e 8% do imóvel-, terá de ser gasto com um advogado para checar a documentação do imóvel e redigir o contrato


PREFERÊNCIA DO LOCATÁRIO
- A Lei do Inquilinato (8245/91) dá preferência ao locatário na venda de um imóvel com contrato de aluguel vigente. Após a notificação, o morador tem 30 dias para fazer proposta de compra. O inquilino só terá a preferência se garantir as mesmas condições que outro comprador -mesmo valor, por exemplo


CUIDADO COM OS MAIS VELHOS
- Imóveis usados podem precisar de reformas, como alterações em instalações elétrica e hidráulica. Para avaliar o custo de reforma, o ideal é contratar a vistoria de um avaliador profissional - que cobra R$ 210 por hora.

- Quanto mais velhos os prédios, maiores os gastos com manutenção normalmente. Verifique com o síndico o valor do condomínio e com qual frequência aumentou nos últimos anos.

LISTAGEM DE DOCUMENTOS
- No cartório de registro de imóveis, peça cópia da escritura, da matrícula do imóvel, e certidão negativa de 20 anos do bem

- Na prefeitura, peça certidão negativa da situação fiscal e enfitêutica
- Exija cópia dos documentos pessoais do vendedor e do cônjuge e certidões negativas de protesto da Justiça Federal e dos executivos fiscais

COMPRA GARANTIDA
- Antes de fechar uma proposta e fazer um compromisso de compra e venda (para que o proprietário não desista do negócio), o ideal é checar toda a documentação.
- No contrato, coloque uma cláusula prevendo sua rescisão caso haja problemas no imóvel ou na documentação
- O pagamento de sinal para selar o compromisso é exigido. É necessário prever punições em caso de quebra de contrato de ambos os lados


FINANCIAMENTO
- 20% é a entrada mínima para o crédito bancário. Na compra de um bem de R$ 250 mil, são necessários R$ 50 mil de início.

- R$ 7.000 é a renda necessária para o crédito de R$ 200 mil. Os bancos costumam exigir um comprometimento máximo de 30% da renda bruta
Fontes: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Creci-SP, Fernanda Sakhuri, especialista em direito imobiliário da FAPPES, Ibape-SP, imobiliárias, Portal ZN Imóvel, Santander e Secovi-SP

Como decidir entre comprar imóvel à vista ou financiado

Conheça os prós e contras de cada opção e veja o que levar em conta ao se planejar para comprar a casa própria


Família em sua casa nova
Família na casa nova: dar uma gorda entrada e financiar o restante é a dica dos especialistas
São Paulo – Ainda que já tenham sido bem mais altos, os juros no Brasil ainda pesam muito no bolso de quem contrai um financiamento. A dúvida entre financiar ou juntar dinheiro para pagar bem mais barato à vista é frequente, e quando se trata da compra de um imóvel, a ideia de pagar quase o dobro do bem ao financiar estremece ainda mais. Você sabe o que levar em conta para tomar essa decisão?
Segundo Fábio Gallo Garcia, professor de finanças da FGV-SP, do ponto de vista financeiro, poupar para pagar à vista é sempre melhor do que financiar e pagar juros. “Não há cálculo financeiro que desminta isso”, diz o professor. Isso pelo simples fato de que, no primeiro caso, você recebe juros e paga bem menos pelo bem. O problema é que nem só de teoria financeira vive o homem.
Imóveis são bens de alto valor, e poupar para comprá-los à vista pode ser muito demorado. Por isso, a sugestão dos especialistas é fazer um híbrido de poupança com financiamento. Ou seja, poupar com inteligência para dar uma gorda entrada e financiar o restante.
Por um lado, os imóveis nas principais cidades brasileiras estão caros para a maioria das pessoas, pois se valorizaram muito nos últimos anos. Embora muitos falem em bolha imobiliária, a percepção geral do mercado é de que os imóveis continuarão se valorizando, só que modestamente. Assim, não só a formação de poupança para comprar à vista levaria muito tempo, como o poupador teria que correr atrás das eventuais altas de preços.
Por outro lado, por mais baixos que sejam em comparação a outras linhas de crédito, os juros do financiamento imobiliário no Brasil ainda são altos. O valor total da compra será de quase o dobro do preço do imóvel. Em simulação feita a pedido de EXAME.com, a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) mostra quanto realmente custa a compra de um imóvel de 300 mil reais, com 30% de entrada e 210 mil reais financiados, para serem pagos em 30 anos. O sistema de amortização utilizado foi a Tabela SAC.
 CET* de 10% ao anoCET* de 8,5% ao ano
Primeira prestaçãoR$ 2.206,74R$ 2.015,85
Juros da 1ª prestaçãoR$ 1.623,40R$ 1.432,51
Amortização** da 1ª prestaçãoR$ 583,33R$ 583,33
Juros pagos ao fim de 30 anosR$ 302.259,79R$ 258.568,71
Amortização paga ao fim de 30 anosR$ 210.000,00R$ 210.000,00
Montante total pago ao fim de 30 anosR$ 512.259,79R$ 468.568,71
(*) CET = Custo Efetivo Total, que inclui juros, seguros e outras eventuais taxas.
(**) Amortização = valor destinado ao pagamento do valor financiado
Fonte: Anefac

Financiar sai caro, mas tem vantagens
Usado com inteligência, o financiamento pode ser uma arma poderosa para quem deseja comprar um imóvel, principalmente se for o primeiro. Para quem vive de aluguel, o valor da parcela de um imóvel pronto para morar pode substituir o aluguel pago mensalmente. Agora, se o imóvel for comprado na planta, aluguel e prestação deverão se somar, o que tornará o processo tão pesado quanto poupar para comprar à vista.
Pode levar décadas para conseguir formar poupança suficiente para pagar um imóvel à vista. E para quem tem o sonho de comprar a casa própria e não gosta de morar de aluguel, a ideia de comprar o primeiro imóvel aos 50 ou 60 anos de idade não deve ser muito interessante. O fato de o financiamento proporcionar uma antecipação do consumo, neste caso, é uma tremenda vantagem.
Outro ponto positivo do financiamento é a possibilidade de “travar” o preço atual do imóvel, não ficando sujeito às oscilações do mercado. Se o imóvel desvalorizar, o comprador terá perdido a oportunidade de comprá-lo mais barato, mas se houver alta, ele estará protegido contra ela. Já para os poupadores, eventuais altas podem ser desastrosas, pois será preciso “correr atrás” da valorização com os seus investimentos.
O financiamento imobiliário também possibilita o uso dos recursos do seu FGTS, desde que você e o imóvel se enquadrem nas regras. Isso é tremendamente vantajoso, uma vez que a rentabilidade do fundo é de apenas 3% ao ano mais TR, perdendo de longe para a inflação. O FGTS praticamente só pode ser utilizado quando se financia ou se faz consórcio.
No primeiro caso, pode compor a entrada, amortizar ou pagar parcelas. Na compra à vista, a única forma de usar os recursos do fundo é se estes forem suficientes para quitar o imóvel, o que é mais difícil de acontecer. “O financiamento abre uma ótima oportunidade de usar o dinheiro do FGTS, desde que a compra ocorra dentro do Sistema Financeiro de Habitação (SFH). Se o comprador tem um bom saldo, já é uma grande ajuda”, observa Letícia Camargo, CFP, planejadora financeira certificada pelo Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiros (IBCPF).
Finalmente, para quem não tem muita disciplina para poupar – principalmente por um longo período de tempo – o financiamento força o comprador a destinar uma quantia para a casa própria todos os meses. “É quase como se fosse uma poupança forçada”, diz Letícia.
Poupar com inteligência é fundamental
Ocorre que, como já foi dito, financiamento é caro e faz com que você pague muito mais pelo bem adquirido. Além disso, em geral as instituições demandam um valor de entrada, nem que seja de 10%. Quanto maior a entrada, menos juros e outros acessórios você vai terá que pagar, e melhores condições de pagamento você vai conseguir.
Seja para pagar um imóvel à vista, seja para ter uma substancial quantia de entrada em mãos, seu planejamento de poupança deve levar alguns pontos em consideração. O primeiro é que financiamento tem restrições; poupança, em tese, não. As instituições financeiras só permitem que você comprometa de 20% a 30% da sua renda para pagar um financiamento imobiliário. Isso pode acabar limitando o valor do imóvel que você vai conseguir comprar.
Por outro lado, a poupança não tem essa restrição. Pode ser que, por algum motivo, você consiga poupar mais do que 30% da sua renda, o que vai dar um belo fôlego ao seu pé de meia. Assim, se sua intenção é apenas poupar para formar uma entrada, seu valor terá que ser suficiente para que a parcela do montante financiado caiba no seu bolso sem derrubar o padrão do imóvel desejado.
Portanto, a primeira coisa a se estabelecer é o montante que deve ser poupado. Quanto custa o imóvel desejado? De quanto terá que ser a entrada para que você consiga financiar o restante com a sua renda? Quanto custam as taxas referentes ao imóvel e os ajustes para torná-lo habitável?
O poupador deve se lembrar de que a compra do imóvel pressupõe custos como reformas, Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), escritura e registro. Se for um imóvel comprado na planta, pode haver outras taxas e certamente será preciso gastar até 20% do valor do imóvel com acabamento. Também pode haver a necessidade de comprar móveis e eletrodomésticos.
Em seguida, é preciso montar um orçamento no qual esteja incluído o objetivo de formar poupança para a compra do imóvel. Todos os meses o poupador deve destinar uma quantia a esse objetivo, mas não deve se descuidar de duas outras poupanças importantes: a reserva de emergência e a aposentadoria.
Essas quantias não devem ser misturadas. Ou seja, ao dar entrada em um imóvel, você não deve gastar todas as economias da sua vida. Precisa manter uma reserva de emergência de no mínimo três meses das suas despesas – especialistas recomendam de seis meses a um ano – e a poupança da aposentadoria.
O professor Fábio Gallo orienta o poupador a anotar todas as despesas e receitas líquidas, estipular um gasto máximo mensal para as despesas variáveis (como entretenimento, vestuário e presentes) e considerar não só uma base mensal, como também uma base anual.
“Saiba quanto você ganha e gasta por ano. Algumas receitas, como bônus e comissões, bem como algumas despesas, como IPVA e IPTU, são anuais”, explica. Para ele, o ideal é estipular também um prazo, para que haja disciplina.
E onde investir a quantia destinada ao imóvel? Como os preços dos imóveis podem continuar subindo, ainda que modestamente, é preciso se proteger contra essa alta, para poder comprar o imóvel do padrão desejado lá na frente. É fundamental se proteger pelo menos contra a inflação, pois os preços dos imóveis têm vencido os índices inflacionários mês a mês.
Fábio Gallo aconselha a investir em aplicações indexadas à inflação, como as Notas do Tesouro Nacional série-B (NTN-B), vendidas pelo Tesouro Direto. Esses produtos pagam uma taxa de juro acima da inflação. Você deve casar o prazo de vencimento do título com a data em que você vai precisar do dinheiro. No caso da NTN-B, vendê-la antes do prazo pode dar um rendimento inferior ao acordado no ato da compra, ou mesmo prejuízo.
O professor diz que é possível até optar por fundos imobiliários ou renda fixa pré-fixada. Mas desaconselha o investimento em ações, pois não são ativos necessariamente ligados ao desempenho da inflação e do mercado imobiliário. “É importante sempre acompanhar o rendimento do seu investimento e a evolução de preços no mercado onde está o tipo de imóvel desejado, para ir reavaliando o investimento”, alerta.

Tendência de alta dos juros deve persistir, diz Pérsio Arida

Política de aperto monetário do Banco Central deve persistir, com novas altas na taxa básica de juros, porque o Brasil esta crescendo mais do que poderia


Pérsio Arida (01/1995 - 06/1995)
Pérsio Arida: "a trajetória contracionista do BC vai continuar por um tempo razoavelmente bom"
Campos do Jordão - A política de aperto monetário do Banco Central deve persistir, com novas altas na taxa básica de juros, porque o Brasil esta crescendo mais do que poderia, avalia o sócio e membro do conselho do BTG PactualPérsio Arida, que foi presidente doBanco Central e do BNDES.
"A trajetória contracionista do BC vai continuar por um tempo razoavelmente bom", afirmou durante o 6º Congresso Internacional de Mercados Financeiro e de Capitais, em Campos do Jordão. Na última quarta-feira, o BC elevou a taxa de juros pela quarta vez seguida para 9 por cento.
Segundo Arida, o país não tem possibilidades de aquecer sua economia de forma saudável porque o mercado de trabalho não tem estrutura para atender o avanço econômico e porque fatores como a superindexação do salário mínimo e a política fiscal expansionista pressionam a inflação para cima.
"Os motivos para a taxa de juro subir são cristalinos", disse. Arida avalia que o desemprego deveria chegar a 6,5 a 7 por cento para permitir uma inflação estável, enquanto o avanço anual do PIB não poderia passar de 2 por cento.
Outro fator que pesa sobre a inflação e a desvalorização cambial, que ainda tem um "longo caminho a percorrer", uma vez que as taxas de juros nos Estados Unidos devem subir, mas a trajetória de fato ainda não começou. "As taxas nos EUA devem chegar a 3 ou 3,5 por cento, mas isso ainda vai ocorrer, e as taxas de juros fazem overshooting (exageram) sempre." Segundo o sócio do BTG, a preocupação do governo em relação às eleições presidenciais favorece a trajetória contracionista do Banco Central. "A maior preocupação do governo é com a inflação, e pelo motivo errado, que é a eleição no ano que vem", disse.
Arida defendeu que o cenário ideal seria uma política econômica que permitisse ao Banco Central reduzir os juros, com redução de gastos do governo e de impostos e mais investimentos.
Ele criticou a oferta de crédito subsidiado e a atuação agressiva dos bancos públicos no crescimento do crédito, pois isso "força os juros a serem mais altos do que poderiam ser".
"Se um bloco da população tem acesso a taxas muito baixas, para outros tem que ser mais cara. Todos nós pagamos esta conta via taxas de juros mais altas", afirmou.
Em meio à oscilação da Selic e ao avanço da inflação, a credibilidade do Banco Central está em franco declínio, segundo levantamento da consultoria Galanto, do Rio. A credibilidade da instituição caiu para menos de 10 por cento no mês passado, ante um pico de 90 por cento em 2007.
Mesmo com a alta do PIB acima do esperado no segundo trimestre, a Maua Investimentos revisou para baixo sua previsão para o PIB no terceiro trimestre, que era de alta de 0,1 por cento e passou para queda de 0,4 por cento, segundo Luiz Fernando Figueiredo, sócio da consultoria.

Economia brasileira cresce mais que norte-americana

Produto Interno Bruto brasileiro ficou acima de taxa de países como Estados Unidos (0,6%), Reino Unido (0,6%), Alemanha (0,7%) e França (0,5%)

Real e Dólar
Real e Dólar: crescimento brasileiro também foi superior ao de Portugal (1,1%), da Coreia do Sul (1,1%), do Japão (0,6%) e da União Europeia (0,3%)
Rio de Janeiro – O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 1,5% no segundo trimestre deste ano em relação ao trimestre anterior. A taxa é superior à observada em países como os Estados Unidos (0,6%), Reino Unido (0,6%), Alemanha (0,7%) e França (0,5%).
crescimento brasileiro também foi superior ao de Portugal (1,1%), da Coreia do Sul (1,1%), do Japão (0,6%) e da União Europeia (0,3%). Países como a Espanha (-0,1%), Itália (-0,2%), Holanda (-0,2%) e México (-0,7%) tiveram queda no PIB no segundo trimestre deste ano em relação ao trimestre anterior.
Já na comparação com os países que formam o Brics – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, o crescimento brasileiro de 3,3% do segundo trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado foi maior do que o observado na África do Sul (1,2%) e na Rússia (2%). A China teve crescimento de 7,5% e a Índia, de 4,4%.

Para FGV, dados do IBGE sinalizam recuperação da economia

Fundação Getúlio Vargas (FGV)
Fundação Getulio Vargas: “Tudo indica que os empresários voltaram a investir, embora estejam acumulando estoques. Deve estar havendo uma criação nova de capacidade produtiva”, destacou
Brasília - O vice-diretor de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getulio Vargas (FGV), Rogério Sobreira, acredita que a taxa de investimento do segundo trimestre do ano, divulgada hoje (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com os dados do Produto Interno Bruto (PIB), indica sinais de recuperação da economia brasileira.
Segundo o IBGE, o PIB, que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, cresceu 1,5% no segundo trimestre ante o período anterior. Além disso, a taxa de investimento em percentual do PIB subiu de 17,9% no segundo trimestre de 2012 para 18,6% no segundo trimestre deste ano.
Sobreira considerou o resultado bom, pois ficou acima do que alguns analistas esperavam. Para ele, a manutenção dos investimentos, diferentemente das estimativas do início do ano - quando se esperava que a taxa se mantivesse fraca -, é um bom indicador. “No segundo trimestre, os investimentos vêm forte e aparentemente sinalizam recuperação”, disse à Agência Brasil.
Para o professor, se a taxa de investimento for somada à perspectiva de realização dos “leilões chaves” de infraestrutura, como em setores de aeroportos, portos e rodovias, a situação será ainda melhor para o país.
Outro dado importante, segundo ele, é que, se os investimentos estão fortes, a fase da acumulação de estoques por parte do setor produtivo já passou. “Tudo indica que os empresários voltaram a investir, embora estejam acumulando estoques, evidentemente. Deve estar havendo, assim, uma criação nova de capacidade produtiva”, destacou.
O segundo aspecto destacado por Sobreira é o consumo das famílias, que vinha muito bem nos dois últimos trimestres de 2012 e depois enfrentou uma queda no inicio do ano. Para o professor, tudo indica que o fator está “ensaiando” uma recuperação. “Olhando um número tão agregado como esse, eu diria que pode estar havendo um movimento de, com as famílias pagando as dívidas, elas voltarem, ainda que lentamente, a consumir”.
Rogério Sobreira entende que, se houver a combinação da recuperação dos gastos das famílias com os investimentos, existe uma expectativa muito positiva em relação ao PIB deste ano. “Acho que muitos analistas que vinham fazendo previsões até abaixo de 2% terão que rever as suas previsões”.

BC segue com estratégia de intervenções diárias no câmbio

Dólar dos EUA
Dólar norte-americano: pela programação diária do BC, de segunda a quinta-feira serão feitos leilões de swap cambial, com oferta de cerca de US$ 500 milhões por dia
Brasília – Depois de descartar por duas vezes propostas em leilão de venda de dólares com compromisso de recompra, o BC fechou uma operação com oferta de até US$ 1 bilhão.
Nesse tipo de leilão, o BC não divulga no mesmo dia o valor, em dólares, que emprestou ao mercado. Os dados serão divulgados nos próximos dias. A taxa de corte da operação ficou em R$ 2,47 e a de venda em R$ 2,362. A data da liquidação de venda pelo BC será no próximo dia 4. A data de recompra será no dia 2 de abril de 2014.
Hoje, o BC também fez um leilão de swap cambial tradicional, equivalente à venda de dólares no mercado futuro. Nesse leilão, foram ofertados 30 mil contratos para duas datas de vencimento. Para 1º de novembro de 2013, foram negociados 7 mil contratos, totalizando US$ 349,2 milhões. Para 2 de janeiro de 2014, 23 mil contratos foram negociados, no total de US$ 1,143 bilhão.
Pela programação diária do BC, de segunda a quinta-feira serão feitos leilões de swap cambial, com oferta de cerca de US$ 500 milhões por dia. Às sextas-feiras, será oferecido até US$ 1 bilhão, por meio dos leilões de venda com compromisso de recompra. No entanto, quando anunciou essa programação, na semana passada, o BC informou que faria leilões adicionais sempre que julgasse apropriado.
Desde o fim de maio, o sistema financeiro global enfrenta turbulências por causa da perspectiva de que o Federal Reserve (Fed), o Banco Central dos Estados Unidos, reduza os estímulos monetários para a maior economia do planeta. Com menos dólares em circulação, a cotação da moeda norte-americana fica mais alta em todo o mundo.
A instabilidade agravou-se na semana passada, quando foi divulgada a ata da reunião de julho do Fed. No documento, os diretores do Banco Central americano não estipularam uma data, mas confirmaram que pretendem acabar com as injeções mensais de dólares até meados do próximo ano.

Edifícios comerciais adotam estratégia do conforto

Natingui. Com terraços e jardins, prédio valoriza luz e ventilação naturais (Imagem: Divulgação)

GUSTAVO COLTRI
Trabalhar em uma salinha comercial não significa estar privado de conforto, pelo contrário. Os novos projetos reúnem um pouco do que há de melhor nos empreendimentos corporativos e até no residenciais para a criação de ambientes adequados a pequenas e médias empresas e a profissionais liberais.
As áreas comuns dos comerciais transformaram-se em grandes espaços de convivência, muitas vezes servidos com wi-fi. O empreendimento Praça Pamplona, da incorporadora Brookfield e com conjuntos partindo dos 32 metros quadrados, tem, por exemplo, um bosque de 2 mil m² e diferenciais como um centro social e cultural.
“De uns cinco anos para cá, houve uma mudança de postura no mercado. Antes, simplesmente se pensava que um empreendimento comercial deveria ter uma portaria e as salas. Hoje não. As empresas viram que devem criar facilidades nos edifícios”, diz o superintendente comercial da empresa, Carlos Eduardo Fernandes.
Em alguns projetos, as áreas de lazer estão bem acima das nossas cabeças. O pré-lançamento Gatel, uma parceria da R. Yazbek Participações e da Rofer Incorporadora, com salas de 42 m² ou mais, terá um rooftop – ou uma cobertura sofisticada com lounge, bar e até um mirante para a zona sul da capital.
Internamente, itens pouco usuais podem surpreender. O edifício Thera Office, da incorporadora Cyrela Brazil Realty, oferece até academia e espaço beauty nas áreas comuns. Outros projetos buscam priorizar a funcionalidade dos trabalhadores. “Muitos empreendimentos têm oferecido o sistema de pay per use (os serviços pagos). Há opções de gestão patrimonial, entrega delivery, aulas de idioma e até concierge”, diz o diretor de desenvolvimento de produto da imobiliária Abyara Brasil Broker, Fabio Cataldi.
Na zona Oeste, o lançamento LED Barra Funda, da OR – Odebrecht Realizações Imobiliárias, terá em seu edifício comercial um business center com sala de reunião e serviços de escritório, além de pacotes avulsos para a limpeza e manutenção dos conjuntos, com metragens variando entre 34 m² e 75 m². O prédio integra um complexo de uso misto com residências, uma edificação hoteleira e uma pequena alameda comercial voltada ao atendimento da comunidade dos condomínios.

LED. Lançamento na Barra Funda terá espaço para lojas em complexo (Imagem: Divulgação)

O diretor regional da OR para São Paulo, Paulo Aridan Mingione, diz que os complexos mixed use permitiram levar aos edifícios comerciais grande parte das facilidades antes restritas aos corporativos. Os dois mercados geralmente coexistem nos novos empreendimentos imobiliários, graças à possibilidade de conjugação de vários conjuntos comerciais em lajes.
O desenvolvimento dos projetos leva em conta essa versatilidade dos prédios e oferece algumas sofisticações para as pequenas salas. Hoje, lançamentos de padrão mais elevado possuem infraestrutura para que conjuntos pequenos possam ter forros modulares para a passagem de sistemas de ar-condicionado e pisos elevados.
A configuração básica dos imóveis também inclui espaços, pelo menos, para uma copa compacta e áreas aptas para a construção de um segundo sanitário. “Alguns prédios têm varandas, que podem ser espaços destinados para o descanso dos funcionários”, diz diretora de serviços corporativos da imobiliária Herzog, Simone Santos. Essa estratégia é, inclusive, radicalizada em alguns edifícios.

Win. Na zona sul, prédio terá bicicletário e vestiário na sua área comum (Imagem: Divukgação)

Externo. Na Vila Madalena, o edifício Natingui Corujas, da incorporadora Ideia!Zarvos, tem três andares, grandes janelas, amplos terraços e jardins para seus escritórios, com, pelo menos, 114 m². “Trabalhar com a janela aberta e sem a necessidade acender a luz deveria ser uma condição para todos os empreendimentos. Na Vila Madalena, mais ainda”, diz o fundador da empresa, Otavio Zarvos.
Além da arquitetura arrojada, com muita madeira, um dos diferenciais do projeto é o oferecimento de um bicicletário e de um vestiário para os ocupantes. Essa, aliás, tem sido uma tendência para os edifícios comerciais. O pré-lançamento Win Work Ibirapuera, da Adolpho Lindenberg, também terá um espaço para bikes. Com salas de 63 m² ou mais, o edifício fica próximo do Parque do Ibirapuera.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Imóveis o negócio mais seguro para investir


O investimento em imóveis era forma mais escolhida pelas pessoas na hora de guardar dinheiro para o futuro, pois é o único investimento que sempre esta disponível e é um investimento que pode gerar renda sem que o investidor precise ter grandes conhecimentos do mercado imobiliário.

Investir em imóveis na planta é um investimento á médio e longo prazo, onde o investidor pode recuperar o investimento com a venda do imóvel após a entrega do imóvel e gerar um bom lucro, pois esse tipo de imóvel tem uma rápida valorização e o grande investimento em infraestrutura que acompanha novos empreendimentos costuma aumentar muito essa valorização.

Investir em imóveis prontos é um investimento á curto prazo, onde o investidor pode começar a recuperar os investimentos em um prazo menor, com o aluguel do imóvel ou mesmo com a venda. Porem muitas vezes é preciso investir em reformas e adaptações do imóvel antes de aluga-lo. Essas reformas podem encarecer o imóvel, mas geralmente ajudam a valoriza-lo.

Investir em terrenos é um investimento que dependendo do local onde o imóvel se encontra pode gerar um excelente lucro, porem se não for bem estudado o comprador pode ficar com o imóvel encalhado, mas se não for precisar do dinheiro da venda do imóvel a longo prazo pode ser um excelente investimento.

Antes de investir em imóveis procure saber mais sobre a região principalmente sobre projetos de infraestrutura que podem valoriza-lo ou desvaloriza-lo.

O se você não conhece o mercado imobiliário na região onde pretende investir procure consultar um profissional para ajuda-lo a ter uma ideia sobre o investimento em imóveis na região antes de começar a definir como investir.

Mas lembre-se investir em imóveis sempre será um investimento seguro e existem varias formas de investir em imóveis e dependendo do perfil do investidor o imóvel pode gerar uma renda mensal ou apenas um lucro na hora da venda.