terça-feira, 29 de outubro de 2013

Conheça tipos de aplicações que ajudam a obter recursos para pagar MBA

O engenheiro civil Fábio Tran, 34, recorreu a pelo menos seis métodos para conseguir bancar um MBA e um mestrado nos Estados Unidos. Ele usou recursos que havia economizado, pegou empréstimos com as irmãs, adquiriu um financiamento em um banco americano, conseguiu uma bolsa parcial da empresa onde trabalhava e ganhou uma bolsa do Instituto Ling.

Não era para menos -apenas um ano de MBA na universidade Kellogg, onde estudou, custa hoje US$ 60 mil. Sem contar hospedagem, alimentação, transporte e lazer. Fazer um MBA no Brasil pressupõe não ter esses gastos extras e poder continuar trabalhando -porém, os cursos por aqui também não são baratos. Alguns podem chegar a R$ 70 mil.

A melhor maneira de bancar um curso de MBA, seja no Brasil ou no exterior, é se planejar com antecedência, guardar dinheiro e aplicar. Quanto maior a antecedência, menor será a quantia mensal a ser guardada. Como se trata de um investimento de curto prazo, não vale a pena investir na Bolsa de Valores. Isso porque o prazo é considerado curto para investimentos arriscados.

O ideal, na avaliação de Tatiana Engelmann, planejadora financeira, é diversificar os investimentos e aplicar em fundos CDI (juro do empréstimo entre bancos) ou no Tesouro Direto. O CDI é usado como referência para o rendimento de aplicações na renda fixa, e sua variação normalmente fica próxima à taxa básica de juros, a Selic.

Os investimentos cujas rentabilidades são atreladas ao CDI se tornam mais atraentes em cenário de aumento do juro básico, como o atual. Já o Tesouro Direto é a plataforma do governo na internet para negociação de títulos públicos a pessoas físicas. É considerado uma boa opção ao pequeno investidor, pois os títulos públicos são vistos como os ativos com menor risco em uma economia.

Há um investimento específico para quem consegue economizar, mas costuma cair em tentação e gastar o dinheiro: as LCIs e LCAs (Letras de Crédito Imobiliário e Letras de Crédito Agrícola). "São investimentos que não permitem que você resgate durante um determinado período de tempo e que têm isenção de Imposto de Renda", diz Engelmann.
Bruno Poletti/Folhapress
Fábio Tran, 34, é formado pela USP em engenharia, com MBA e mestrado em administração pública em Havard
Fábio Tran, 34, é formado pela USP em engenharia, com MBA e mestrado em administração pública em Havard

A especialista lembra ainda de um detalhe importante: é preciso considerar a inflação. "Cursos de MBA podem ter aumentos superiores à inflação. Também por isso é importante você atualizar o valor que vai economizar todos os meses."

Quem não tem disciplina para economizar pode também parcelar o curso brasileiro -há taxas de juros, mas elas podem ser menores do que empréstimos concedidos pelos bancos. "É uma espécie de poupança também, só que obrigatória e com resultados imediatos, ou seja, você vai poupando, pagando e já usufruindo do curso", diz Sérgio Bessa, professor da Fundação Getulio Vargas. 

A própria FGV parcela o custo do seu MBA e cobra juros de 1% ao mês. A linha de crédito da Caixa Econômica Federal para financiamento de pós-graduação tem juros de cerca de 2% ao mês. Já para aqueles que sonham em fazer um MBA no exterior, pode ser interessante aplicar em fundos cambiais, na avaliação do professor de finanças do Insper, Maurício Carvalho. O objetivo é se proteger diante de flutuações do dólar.

Funciona assim: você aplica hoje R$ 110 mil, equivalentes a US$ 50 mil. Daqui a um ano, você seguirá tendo o equivalente a US$ 50 mil, independentemente das flutuações cambiais. Se o dólar subiu, você não terá perdido poder de compra em dólar. O problema será se você desistir de ir para o exterior e decidir trocar os dólares por reais. 

Por isso, essa aplicação é interessante para quem tem certeza de que vai estudar no exterior. Há ainda muitas instituições internacionais que têm parcerias com bancos e que concedem financiamentos a juros razoáveis. 

Fábio Tran, o engenheiro que se virou de todas as formas para ir para os Estados Unidos, conta que adquiriu um empréstimo por intermédio da sua faculdade americana com juros de cerca de 8% ao ano.
Ele fez o MBA entre 2006 e 2008 e até hoje paga essas prestações -e, com a alta do dólar, está mais difícil pagar a conta. Mas ele diz que valeu a pena demais ter feito as malas e ter se endividado para fazer os cursos.

"Precisamos lembrar que, normalmente, depois de um MBA, você tem um aumento salarial." Segundo ele, esse aumento é suficiente para pagar as dívidas.
Carolina Daffara/Editoria de Arte/Folhapress

Investir até 250 mil reais em CDB de banco médio é seguro?

Internauta questiona se é seguro investir em CDB valor que não ultrapassa o limite que é garantido pelo FGC


Cadeado e moedas
Cadeado e moedas: Ainda que FGC reembolse prejuízo, a restituição pode demorar 
Dúvida do internauta: Investir até 250 mil reais em CDBs de bancos médios, como o Sofisa ou o Ficsa, é seguro? 
Resposta de Fabiano Pessanha*:
Uma das alternativas mais comuns de investimento para a pessoa física são os investimentos em Certificados de Depósito Bancário (CDB), que são títulos de renda fixa emitidos por bancos e indexados ao CDI (taxa que acompanha a variação da Selic). Esses títulos ganharam popularidade ao longo do tempo por possuir algumas vantagens quando comparados aos fundos de investimento em renda fixa, como não cobrar taxas de administração e de performance.
Recentemente, muitos bancos de menor porte têm usado esse mecanismo de investimento para baratear a sua captação de recursos, já que eles possuem também outra grande vantagem - a garantia do FGC (Fundo Garantidor de Credito).

O FGC tem um papel importantíssimo no Sistema Financeiro Nacional por ser uma entidade privada que administra um mecanismo de proteção aos correntistas dos bancos que permite recuperar os depósitos ou créditos mantidos em instituição financeira, em caso de intervenção, de liquidação ou de falência.

Em outras palavras, eu considero seguro investir em CDBs de bancos de menor porte, como o Ficsa e o Sofisa. Mesmo que seu banco tenha problemas financeiros e risco de falência, você está “segurado” até o valor de 250 mil reais por CPF por instituição financeira.
Mas, sua decisão deve contemplar duas questões. A primeira é que casos passados mostram que o FGC pode demorar a pagar o reembolso e o investidor pode deixar de ganhar rendimentos em outras aplicações durante este período. O próprio FGC já afirmou que a restituição demora pelo menos 30 dias
E a segunda questão é que, ainda que seja muito improvável, se o setor financeiro sofrer um colapso geral, o FGC pode não ter condições de socorrer a todos os investidores e nesse caso o prejuízo seria inevitável.
Por isso, ainda que o investimento nos CDBs dos bancos médios seja mais rentável, se você for conservador, o ideal é que você não destine todos seus recursos apenas a esse tipo de aplicação como forma de prevenção.  Ao investir apenas parte da sua renda destinanda a investimentos em CDBs, caso ocorra algum problema no socorro do FGC, o prejuízo será parcial.
Vale também comentar a rentabilidade desse tipo de produto. O investimento em CDBs vem se intensificado após a aprovação em maio desse ano do aumento do limite de garantia do FGC de 70 mil reais para 250 mil reais. No entanto, apesar de ter algumas vantagens em relação aos fundos de renda fixa, a maior parte dos bancos oferece remunerações baixas para investimentos inferiores a 50 mil reais, muitas vezes inferiores a 80% do CDI.
Como sugestão de otimização de portfólios sugiro buscar instituições financeiras especializadas em atendimento de pessoa física que apresentem alternativas de CDBs com taxas superiores a 100% do CDI. Essas taxas raramente são encontradas em bancos comerciais de grande porte, mas podem ser disponibilizadas em muitas corretoras e nos bancos de menor porte, como os citados na sua pergunta. 

Ao investidor cabe uma única e a mais importante decisão – escolher qual será a instituição financeira que prestará o melhor serviço de orientação a seus clientes. Boas escolhas!

Veja no vídeo a seguir como funciona o investimento em CDBs:
*Fabiano Pessanha, CFP é gerente comercial da Geração Futuro Corretora de Valores e possui a certificação CFP® (Certified Financial Planner) concedida pelo Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiros (IBCPF).
Dúvidas, observações ou críticas sobre esta resposta de especialista? Deixe seu comentário abaixo!
Envie outras perguntas sobre aposentadoria para seudinheiro_exame@abril.com.br.

Brasil vive efeitos do emprego e da renda, diz Trabuco

Presidente do Bradesco disse que país vive os efeitos revitalizadores do emprego, da renda e dos programas de beneficio social


Centro de comércio popular da Rua 25 de Março
Centro de comércio: segundo Trabuco, enquanto a Europa convive com problemas de desemprego, "no Brasil a situação é diferente"
São Paulo - O presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, disse que o Brasil vive os efeitos revitalizadores do emprego, da renda e dos programas de beneficio social. "Há mudanças profundas no Brasil, na estrutura de consumo e no padrão de vida dos brasileiros", afirmou, durante discurso de premiação da revista Carta Capital.
Segundo ele, enquanto a Europa convive com problemas de desemprego, "no Brasil a situação é diferente". "A raiz das mudanças está na queda de alguns clichês, criados no passado", ressaltou.
Para o executivo, o Brasil está criando uma "nova classe média, com potencial de geração e crescimento de novos empregos, associada à capacidade de consumo das pessoas".
Trabuco destacou ainda o resultado do leilão de Libra, que vai influenciar no "desenvolvimento das próximas décadas". "É crucial o Brasil colocar o pé no acelerador da infraestrutura", disse.

Fachada clássica e elegante

Hoje é dia de dica de combinação de cores. Vamos dar uma força para a Kézia pintar a fachada de sua casa, que é baixa, com varanda colonial e telhas claras. Ela já tem o amarelo “Cromo Suave” em mente e quer uma sugestão de tom para o muro. Ao analisar o estilo do local, que é clássico, nossa especialista sugere uma combinação elegante de neutros. Temos três opções de tons: “Areia Fina”, “Melão” ou “Seda Pêssego”, qual você gosta mais?
Seda Pêssego
Melão
Areia Fina

Se você tem dúvidas técnicas ou busca sugestões de combinações de cores, escreva para o Blog!
Tudo de cor para você e até amanhã!

Cor do ano em todos os cantos!

Lagoa Particular

Ontem você viu aqui que a cor do próximo ano se chama “Lagoa Particular”. Esse tom reúne harmonia natural do verde com a tranquilidade do azul, e o melhor: pode ser usado em qualquer ambiente.  A cor de 2014, aliás, é muito flexível e permite diversas combinações. Ela fica bem em grandes superfícies, como uma parede principal, ou também em detalhes. A nossa sugestão é que você use “Lagoa Particular” na sala, afinal, ela é tão linda que merece estar em um lugar de grande circulação ;-)
Lagoa Particular
Lagoa Particular

Saiba mais sobre as cores de 2014 acessando a área de Tendências do nosso site.  Tudo de cor para você e até amanhã!

Fachada vibrante!

Se você quer valorizar o seu imóvel, não deixe de cuidar da fachada. Ela é o cartão de visitas de uma casa e demonstra a personalidade e o estilo do proprietário. Os neutros ficam lindos nas áreas externas, mas se você tem um perfil mais arrojado e moderno, uma boa aposta é usar cores vibrantes. No Colour Futures 2014 há várias opções de cores intensas, como “Mar de Rolo”. Dá uma olhada no que é tendência aqui.
"Mar de Rolo"

Veja essas casas com cores vibrantes na fachada e inspire-se!
Fachada vibrante


Fachada vibrante 3



Tudo de cor para você e até amanhã!

10 notícias para lidar com os mercados nesta terça-feira

Itaú Unibanco tem lucro acima do esperado no 3º trimestre; OGX encerra negociações com detentores de bônus de dívida sem acordo

Funcionário da OGX, do Grupo EBX
OGX: novos rumores indicam que empresa poderia pedir recuperação judicial ainda hoje
São Paulo – Veja o que você precisa saber nesta terça-feira.
1. Itaú Unibanco tem lucro acima do esperado no 3º trimestre
O Itaú Unibanco registrou um lucro líquido recorrente de 4,022 bilhões de reais. O valor supera os 3,4 bilhões obtidos um ano antes. O resultado, beneficiado pela queda da inadimplência, superou as expectativas dos analistas. O lucro líquido contábil foi de 3,9 bilhões no terceiro trimestre, ante 3,37 bilhões um ano antes.
2. OGX encerra negociações com detentores de bônus de dívida – sem acordo
A OGX informou que concluiu conversas com detentores de 3,6 bilhões de dólares em bônus da empresa com vencimento em 2018 e 2022 sem obter um acordo para reestruturar a dívida após meses de negociações. Rumores indicam que a empresa pode pedir recuperação judicial hoje – ontem, os boatos eram de que a recuperação judicial seria pedida ainda na segunda-feira.
3. OSX confirma que não tem intenção de pedir recuperação
A OSX informou ontem que a diretoria da empresa não tem intenção de pedir recuperação judicial no momento. "A OSX esclarece que, embora a recuperação judicial seja uma possibilidade legal disponível a qualquer empresa, a diretoria da companhia não tem a intenção de utilizar-se no momento de tal proteção legal", afirma a empresa, em nota.
4. Marcus Berto renuncia à presidência da LLX
Marcus Berto renunciou aos cargos de diretor presidente da LLX e diretor de Relações com Investidores. O executivo acumulava os cargos desde novembro de 2012. Berto foi decisivo na negociação com o fundo EIG Global Energy Partners, que no início do mês, concluiu o processo de aquisição da empresa de logística de Eike Batista, iniciado em agosto.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Índice de atividade econômica do BC tem leve alta de 0,08% em agosto

A economia brasileira ficou praticamente estável em agosto, confirmando as expectativas de economistas de que o resultado do PIB no terceiro trimestre será bem mais fraco que o forte crescimento registrado nos três meses anteriores.

O IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central) cresceu apenas 0,08% em agosto ante julho, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (16). O resultado ficou levemente abaixo do esperado pelos economistas. Com isso, o resultado acumulado do índice nos últimos 12 meses ficou quase estagnado, apontando um crescimento de apenas 2,13% no último ano, aponta relatório do Banco Fator.

"O IBC-Br confirma a expectativa de crescimento do PIB do terceiro trimestre mais fraco em relação às variações trimestrais desde meados do ano passado", diz ainda a nota. A projeção da consultoria LCA é que o Brasil teve crescimento pequeno em setembro, o que deve ter resultado num terceiro trimestre de estagnação ou leve retração econômica. 

O relatório da LCA destaca que, apesar dos bom desempenho do setor de serviços, do consumo e do aumento da produção da Petrobras, houve queda da produção agropecuária e da indústria de transformação no período. No segundo trimestre, o PIB cresceu 1,5%, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

IBC-Br
O índice já foi considerado uma prévia do crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), mas o desencontro entre o IBC-Br e os dados oficiais da economia fizeram os analistas olharem com cautela para os números.

Apartamento tem pitadas de cor sobre o branco

O visual do apartamento de 190 m² ficou mais leve após a reforma, que integrou os espaços por meio de portas de correr.

Reportagem Visual Aldi Flosi e Olivia Canato | Texto Luciana Jardim | Fotos Evelyn Müller | Ilustração Carlos Campoy

Evelyn Müller
Embutida na parede e dividida em três folhas, a porta de vidro fosco (Cinex) pode isolar a cozinha. Cobertas de tinta epóxi, as paredes de tijolo destacam as cores das luminárias (Bertolucci), das cadeiras (Benedixt) e do arranjo de pratos (Divino Espaço). Armários da Ornare.

















Foi uma bela reforma: em dez meses, as paredes que separavam a cozinha e um quarto (agora transformado em home theater) desapareceram e deram lugar a portas de correr. Além de ficar quase todo integrado, o apartamento de 190 m² ganhou materiais neutros, como os tijolinhos pintados, fáceis de combinar e que valorizam os móveis e objetos escolhidos pelo casal de moradores.
O que deixa uma casa com a cara dos donos? No caso deste apartamento, o visual cheio de personalidade envolveu não levar as regras muito a sério e aceitar ideias inesperadas. A combinação de cadeiras diferentes na mesa de jantar, por exemplo, nasceu num daqueles momentos de indecisão que todo mundo experimenta quando está decorando. “O casal se apaixonou por várias peças e não conseguiu escolher apenas uma. Selecionamos, então, sete modelos brancos e colocamos na cabeceira a Jenette azul, dos irmãos Campana, para criar contraste”, explica Flávia Gerab Tayar, autora do projeto com Carina Neves, ambas arquitetas. Esse desejo de viver de um modo mais aberto se expressou antes disso, já na reforma, com a troca de paredes por portas de correr. Após ampliar a área social, os moradores descobriram um novo prazer: cozinhar para os amigos. “Gostamos de conhecer bares e restaurantes, mas ficar em casa é uma delícia”, diz a proprietária.

Cores para espaços pequenos

As cores têm um grande potencial de mudança em um ambiente.  Além de deixar o espaço mais bonito, elas podem criar sensações, como por exemplo, a de que a área é maior. Cores claras e frescas ajudam a passar a ideia de amplitude para a casa e ainda transmitem uma agradável leveza. Se você mora em um lar pequeno, veja essa seleção de cores que fizemos especialmente para você:

Outro ponto importante é a pintura do teto, que deve ser no tom de branco ou bem claro. Isso porque as tonalidades escuras dão a sensação de que o ambiente é menor.
Nossa última recomendação envolve a tinta Decora Luz&Espaço, que ajuda a iluminar o ambiente devido a uma tecnologia chamada Lumitec. Ela provoca justamente a sensação de mais luminosidade e espaço. Fica a dica!
Para ter mais informações sobre como as cores ampliam os ambientes, acesse a nossa plataforma de conteúdo “Tudo de cor para você” e leia esse artigo (e muitos outros!).
Tudo de cor para você e até amanhã!