quarta-feira, 31 de julho de 2013

Corretor de Imóveis - Destrua muros e crie pontes!



Todos os mercados são formados por pessoas, e afinal, quem representa o nosso ramo? Os corretores de imóveis, pelo simples fato de estarmos em maior número. E é exatamente nesta enorme maioria que mora o perigo, pois o mundo em que você vive é uma média das pessoas a sua volta. E infelizmente, ainda hoje o nosso mercado sofre com sentimentos negativos, como inveja e ganância. Ou seja, a nossa profissão parece estar parada no tempo, porque não conseguimos sair desta prisão mental? 

Após conversar com centenas de corretores nestes anos, passei a criar um panorama negativo da nossa profissão, pois é mais comum escutar histórias de corretores que tentam roubar clientes, agendas e que são avessos a parcerias do que histórias positivas, mas porque? O que impede estas pessoas abrirem suas cabeças para o novo? São atos negativos que geram mais atos negativos, porém é possível quebrar este ciclo, pois você é aquilo que tem como exemplo! Ou seja, se escolho acreditar em negócios mal sucedidos, isso vira um círculo vicioso e a nossa vida vira exatamente isso. Por isso, prenda-se a escolhas que deram certo, a pessoas que te ajudaram, mesmo que isso seja raro na sua vida.

Uma frase que se tornou uma lema para mim é "É melhor ter 1% de alguma coisa do que 100% de nada", e o que isso significa? Que temos que fazer parceria com todas as pessoas, pois só temos a ganhar. Você não precisa ganhar uma vez 100% de uma negociação, nem cinco vezes 50%, mas deve ganhar 25% milhares de vezes! Não tente abraçar o mundo, o héroi é aquele que morre sozinho, a vida precisa de pessoas, precisa de parceiros. Aprenda a criar um mundo novo, com milhões de oportunidades, pois um parceiro que ganha bem com você, é um parceiro eterno, ou seja, um bom negócio para o próximo, significa milhares de novos negócios para você. E além disso, use da lei a seu favor, faça parcerias com contratos. Nunca se esqueça, contrato é sinal de boa fé, quem não quer assinar um contrato, provavelmente vai agir de má fé com você. 

Esteja aberto a fazer parcerias, divida sua comissão, faça parte de uma imobiliária, pague bem o seu colega, proteja e defenda a sua profissão. Não queime imobiliárias e outros corretores, pois estará queimando a si mesmo. Aprenda a confiar nas pessoas, e se mesmo assim você quebrar a sua cara, e daí? A vida é feita de erros, na próxima vez a sua intuição vai estar em alerta, e como em um passe de mágica, irão surgir grandes oportunidades. Quando se perde um, ganha-se dez! Vamos mudar o mundo? Vamos mudar o nosso mercado?





Roberto Pantoja criou um curso online de captação de imóveis para desenvolver a habilidade: relacionamento. Segue o link: http://www.sucessso.com/5/

Corretores de imóveis bem capacitados conseguem melhores oportunidades de negócios


Os profissionais com muita experiência no mercado imobiliário geralmente apostam em receitas que deram certo para outros profissionais, porem oscorretores recém chegados ao mercado quase sempre ficam perdidos pois muitas empresas não investem em treinamento adequado ao corretor, Existem hoje vários Cursos Brasil afora onde o corretor pode se atualizar e melhorar sua capacidade profissional.

Segundo especialistas são indispensáveis para uma carreira de sucesso: atualização constante, estágio durante a formação, conhecimento de diversas áreas da carreira.

Atualização profissional

O mercado esta em constante mudança a cada dia uma lei nova, mudanças nas taxas de juros, novos produtos e clientes com novas necessidades. O corretor de imóveis tem que estar bem atualizado e por dentro de tudo o que acontece, não só no mercado imobiliário mas no mundo. Isso não quer dizer que você tenha que estudar todo dia, mas é importante que leia pelo menos uma vez por dia, quanto a cursos faça todos que achar interessante e não deixe de participar de palestras e procurar saber sobre um pouco de tudo a sua volta.

Estagio durante a formação

Todo corretor de imóveis deve fazer um bom estagio durante sua formação, não se engane com empresas que te dão um plantão ou uma mesa com telefone para ligar para clientes pois o que importa para elas é só que vocêvenda, procure uma empresa onde realmente você vai estagiar, conversar com corretores, acompanhar vendas, e outros detalhes da profissão.

Quando comecei minha carreira na área comercial trabalhei na Enciclopédia Britânica ( Barsa ) os vendedores antigos tinham que ir para rua com os novatos e ajudá-los a tirar sua primeira venda, e durante os anos que trabalhei na Barsa aprendi mais do que em qualquer curso ou faculdade. não só aprendi com quem me acompanhou mas com todos que acompanhei, em cada experiência ganhei mais bagagem. então pense nisso ao ajudar um corretor novato.

Conhecimento de diversas áreas da carreira

Um consultor de imóveis tem a obrigação de conhecer não só sobre o imóvel mas um pouco de cada fase da negociação, documentação, legislação, o ambiente que cerca o imóvel ex: transito, transporte, comercio. Daí a importância de se manter atualizado.

"Em todas as coisas o sucesso depende de uma preparação prévia, e sem tal preparação o falhanço é certo." Confúcio

Autor: Rony de lima meneses,
www.publicidadeimobiliaria.com 

A hora de investir globalmente

Ao longo da década de 70, Warren Buffett fez uma transição importante na sua estratégia de investimentos. Incentivado por Charlie Munger, seu parceiro de longa data, Buffett passou a priorizar cada vez mais a qualidade dos negócios e das pessoas envolvidas nas empresas, ao invés do tamanho do desconto com que as ações dessas companhias eram negociadas. Saíam de cena os "cigar butts" e entravam os negócios com franquias sólidas e executivos fortemente alinhados. Segundo Buffett, essa evolução foi fundamental para a continuidade dos seus bons resultados como investidor.

Os melhores e os piores investimentos de julho

Ouro é a melhor aplicação do mês e LTN, título do Tesouro Nacional, tem o melhor resultado da renda fixa


Barras e moedas de ouro
Barras e moedas de ouro: Diante da apreensão do mercado, metal atrai investidores por seu um ativo real
São Paulo – No mês de julho, os títulos do Tesouro Direto que remuneram o investidor com uma taxa prefixada, as Letras do Tesouro Nacional (LTN), com prazo de vencimento em 2016, foram os investimentos com melhor resultado entre as aplicações em renda fixa, que são as mais conservadoras. Considerando todas as aplicações, em renda fixa e renda variável, o ouro e os fundos Ibovespa ativo, que buscam superar a performance do Ibovespa, tiveram a melhor performance.
Os resultados mensais ajudam o investidor a balancear sua carteira de aplicações financeiras, mas para tomar uma decisão sobre qual investimento escolher é preciso estudar quais foram os rendimentos das aplicações em um prazo maior, quais são seus fundamentos e se eles combinam com os objetivos do investidor. Um investimento com ótimos resultados em um mês pode não ser a melhor opção para o mês seguinte, afinal, rentabilidade passada não é garantia de retorno futuro.
Confira na tabela o ranking de desempenho de cada aplicação, além dos índices de inflação (IPCA e IGP-M), o principal índice da Bolsa (Ibovespa) e as taxas básicas de juros (Selic e CDI). E veja em seguida a análise dos investimentos em renda fixa e em renda variável.
AplicaçãoDesempenho em julhoDesempenho no anoFechamento em
Ouro9,16%-11,8730/07/2013
Fundos de ações Ibovespa Ativo*4,70%-8,59%25/07/2013
Fundos de ações livres*3,96%-7,75%25/07/2013
Dólar comercial2,24%11,54%30/07/2013
Ibovespa2,07%-20,53%31/07/2013
Fundos de ações dividendos*1,92%-5,30%25/07/2013
Fundos de ações Small Caps*1,74%-11,96%25/07/2013
Fundos Multimercado Macro*1,64%3,51%25/07/2013
Fundos Multimercado Multiestratégia*1,53%2,23%25/07/2013
Fundos Multimercados Juros e Moedas*0,97%1,99%25/07/2013
LTN (vencimento em 01/01/2016)*0,97%-0,47%31/07/2013
Fundos de Renda Fixa*0,83%3,48%25/07/2013
NTN-F (vencimento em 01/01/2014)*0,79%3,38%31/07/2013
NTN-F (vencimento em 01/01/2017)*0,79%3,38%31/07/2013
LTN (vencimento em 01/01/2014)*0,78%3,34%31/07/2013
LFT (vencimento em 07/03/2014)*0,72%4,27%31/07/2013
LFT (vencimento em 07/03/2015)0,69%4,27%31/07/2013
Fundos referenciados DI*0,69%4,18%25/07/2013
Selic*0,66%4,19%30/07/2013
CDI*0,61%4,06%29/07/2013
Poupança antiga0,50%3,55%28/07/2013
IGP-M (estimativa do Banco Central)0,48%4,94%**26/07/2013
Poupança nova*0,45%3,00%28/07/2013
NTN-B Principal (vencimento em 15/05/2015)*0,31%0,72%31/07/2013
NTN-B (vencimento em 15/05/2015)*0,30%0,90%31/07/2013
IPCA (estimativa do Banco Central)0,05%5,75%**26/07/2013
Fundos de Investimento Imobiliário (IFIX)-0,56%-9,13%30/07/2013
NTN-B (vencimento em 15/08/2050)*-4,26%-17,55%31/07/2013
NTN-B Principal (vencimento em 15/05/2035)*-4,27%-20,00%31/07/2013
Fontes: Banco Central, BM&FBovespa, Tesouro Nacional e Anbima.
(*) Últimos 30 dias até a data de fechamento
(**) Expectativa de inflação para o ano de 2013. 

Acesse o link da fonte e confira a matéria completa.

8 dicas para seu imóvel brilhar nos classificados online

Siga algumas orientações simples para fazer o seu anúncio se destacar


Miniaturas de imóveis em cima de um notebook

Destacar os diferenciais do imóvel no anúncio e tirar fotos do ângulo certo são algumas das dicas
São Paulo - Buscar imóveis pela internet tem se tornado uma prática cada vez mais comum. Muitos compradores não saem de casa antes de fazer uma pré-seleção pela internet. Por isso, caprichar no anúncio do seu imóvel nos classificados online pode ser uma boa tática para acelerar a venda. 
Confira a seguir as dicas de Caio Ribeiro, gerente sênior do MercadoLivre Classificados e Novos Negócios, para atrair mais compradores ao anunciar seu imóvel na internet.
1) Descreva a localização do imóvel com detalhes
A localização é um dos principais critérios levados em consideração por quem está em busca de um imóvel. Por isso, o anunciante deve ter um cuidado especial na hora de preencher o endereço no anúncio. "As pessoas basicamente buscam imóveis dentro de um raio de 10 quilômetros de distância de onde cresceram, por isso a localização é um importante critério de definição para o comprador", comenta Caio Ribeiro. 
Ele acrescenta que, além de informar corretamente o endereço da propriedade, é importante que o anunciante destaque os pontos positivos da região, citando a existência, por exemplo, de supermercados, shoppings, padarias, farmácias, metrô e outros tipos de estabelecimentos e serviços que mostrem que o bairro possui uma boa infraestrutura. 
2) Cite os diferenciais do imóvel e forneça informações relevantes 
Muitos usuários desistem de fazer compras pela internet quando se deparam com informações escassas. Para que seu imóvel não seja mais um dos produtos ignorados pelos compradores, forneça todo tipo de informação que pode ser relevante para a compra, como a metragem do imóvel, o valor do condomínio e as amenidades que ele oferece, o valor do IPTU, o número de dormitórios e cômodos, etc.
Destaque também eventuais diferenciais que o seu imóvel possa ter, como armários embutidos, uma varanda espaçosa, reformas que tenham sido feitas e qualquer tipo de característica que agregue valor à propriedade. 
3) Invista na apresentação 
As chances de um anúncio sem fotos render cliques são remotas. Quanto mais fotos e melhor a qualidade das imagens, mais chances seu imóvel terá de atrair mais e melhores compradores.  
Algumas dicas básicas para as fotos são: organizar toda a casa e não deixar objetos fora do lugar; fotografar o imóvel em dias de sol para que a iluminação favoreça a imagem; fotografar todos os cômodos do imóvel, a fachada do prédio ou da casa e as áreas comuns do condomínio; publicar vídeos, quando possível; e publicar as fotos na maior resolução permitida pelo site. 
Caio Ribeiro também orienta que o proprietário tire as fotos a partir de ângulos que garantam maior profundidade à imagem. "Quando a pessoa se posiciona em um canto do cômodo, a foto transmite melhor a profundidade do ambiente do que quando a pessoa se posiciona no centro de uma parede", afirma. Segundo ele, uma máquina com lente grande angular também permite que a imagem capture melhor o espaço. 
4) Estipule um preço justo 
Se o imóvel estiver com um preço muito acima do que é praticado pelo mercado, ele pode demorar muito a ser vendido. E se o preço estiver abaixo, obviamente o proprietário sairá muito prejudicado. Portanto, vale a pena gastar algum tempo para fixar um preço que esteja de acordo com os parâmetros do mercado. 
Em reportagem anteriormente publicada, EXAME.com mostrou como descobrir quanto vale o seu imóvel. Consultar um corretor e verificar em classificados valores de imóveis semelhantes ao seu são algumas maneiras de fazer esse tipo de precificação. E Caio Ribeiro dá ainda outra orientação: "Se o proprietário tiver feito alguma benfeitoria no imóvel, ele pode colocar um preço 10% maior do que o valor que tem sido praticado no mercado". 
5) Atenda os compradores prontamente
Outro fator que pode fazer o usuário desistir da compra de um produto ao fazer a busca na internet é a demora no atendimento. Certifique-se de que seus contatos tenham sido informados corretamente e defina no anúncio qual é o melhor horário para contato. Uma resposta rápida pode ser o critério de desempate que fará um comprador optar pelo seu imóvel em detrimento de outro. 
6) Utilize as redes sociais
Depois de publicar seu anúncio, divulgue-o em seus perfis nas redes sociais. "Alguém na sua rede de contatos pode se interessar, ou pode indicar pessoas que estejam buscando imóveis", afirma Ribeiro. Em alguns classificados, como no MercadoLivre, é possível compartilhar o anúncio nas redes automaticamente pelo site.  
7) Tenha os documentos em mãos
É muito importante que os documentos necessários para a venda do imóvel, como a certidão de escritura, o registro do imóvel e o habite-se estejam todos em mãos para que a negociação se concretize sem nenhum imprevisto. Ao deixar a parte burocrática para a última hora, o vendedor corre o risco de perder a oportunidade de vender o imóvel para um comprador que tenha urgência em finalizar a compra. 
8) Prepare o imóvel para as visitas e receba os compradores na companhia de mais uma pessoa
Deixar o imóvel arrumado e iluminado é requisito básico para que o comprador não desista dele imediatamente depois de tocar a campainha. "Além de deixar a casa organizada, é importante que o proprietário a mostre da forma mais original possível, sem tentar imprimir seu estilo para evitar que o comprador tenha uma má impressão caso a decoração não combine com seu gosto", sugere Caio Ribeiro.
E como em qualquer tipo de negociação iniciada no ambiente virtual, é importante que o comprador tome alguns cuidados para se certificar de que o comprador não é mal intencionado. Antes de marcar a visita, converse com o comprador por telefone e pergunte por que ele quer comprar o imóvel, qual seria o tipo de pagamento, onde ele está morando atualmente e qual é a urgência em finalizar a negociação. E na hora de recebê-lo, esteja acompanhado.

15 condomínios que oferecem mordomias de hotel aos moradores

Residenciais com serviços são voltados para o público que busca praticidade ou até luxo; serviços pagos à parte ajudam a baratear taxa de condomínio



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BC dos EUA não oferece sinais de redução de estímulo

Fed afirmou que a economia americana segue em recuperação, mas ainda precisa de suporte

WASHINGTON - O Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, informou nesta quarta-feira que a economia continua se recuperando mas ainda necessita de suporte, não oferecendo indicações de que uma redução no ritmo de aquisição de ativos seja iminente.
Por ora, o Fed continuará comprando os US$ 85 bilhões em títulos hipotecários e dívida do Tesouro norte-americano por mês em seus esforços para dar força a uma economia ainda desafiada por aperto fiscal federal e fraco crescimento no cenário internacional.

Autoridades afirmaram que a atividade econômica expandiu-se em ritmo "modesto" no primeiro semestre, após chamar a recuperação de "moderada" em junho.

Em outras alterações ao comunicado, o Fed sinalizou preocupação sobre as maiores taxas hipotecárias e identificou os riscos de que a inflação recue muito longe de sua meta.

"O Comitê reconhece que a inflação persistentemente abaixo de seu objetivo de 2% pode representar riscos à performance econômica, mas espera que a inflação volte a avançar em direção a seu objetivo no médio prazo", informou o Fed, referindo-se ao Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês).

Essa promessa foi suficiente para impedir que o presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, que no mês passado expressou preocupação com as pressões de queda nos preços, de dissentir pela segunda vez.

terça-feira, 30 de julho de 2013

Construções verdes: de exceção à regra

Número de construções verdes cresce no Brasil, apesar dos obstáculos 
29/07/2013

Eldorado Business Tower foi o primeiro edifício a receber certificado LEED no país em 2006. As fundações são escavadas por uma perfuratriz no lugar do barulhento bate-estaca. Já a estrutura é toda feita de concreto produzido na obra. Paredes e janelas iluminam e climatizam o apartamento naturalmente, economizando a energia elétrica produzida por placas solares, cujo excedente volta à rede. Mas hoje fez chuva em vez de sol? Tudo bem, a água corre para cisternas e é reaproveitada.
Viver ou trabalhar em um edifício verde, aos poucos deixa de ser tendência para virar regra no Brasil. Não à toa, o país é o quarto do mundo em número de edifícios verdes, perdendo apenas para Estados Unidos, China e Emirados Árabes Unidos, no ranking da organização Green Building Council (GBC), responsável pelo Certificado LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), um dos mais respeitados do mundo.
De acordo com a GBC Brasil, até o momento, o Brasil possui 109 edifícios com esse certificado e outros 720 projetos estão na fila de espera da certificação. Mas o diretor técnico da ONG, Marcos Casado, crava uma meta ainda mais ambiciosa: “nosso objetivo é chegar ao final de 2013 com 130 empreendimentos certificados e 900 registrados em processo de certificação”, afirma. A Fundação Vanzolini, responsável pelo Certificado AQUA (Alta Qualidade Ambiental), baseado no sistema francês HQE (Haute Qualité Environmentale), afirma que 133 edificações já receberam o AQUA no país, entre eles 46 residenciais, 14 comerciais, 4 entre indústrias e empresas de logística, 15 escolas, 25 escritórios, 8 entre hotéis e shopping centers, e a meta é que este ano outras 50 edificações recebam o selo.
Todo esse otimismo se justifica. Com o boom do mercado imobiliário e o conceito de desenvolvimento sustentável em alta, nosso país tem tudo para se tornar um líder global no setor de green building. Antes, porém, é preciso superar o problema do custo, que é fruto de outros gargalos como a pouca informação técnica disponível e da falta de sintonia entre a iniciativa privada, Governo e as concessionárias públicas. Não são apenas os 8% Em qualquer discussão sobre edificações verdes, o custo da obra, estimado entre 1% e 8% em média, é o tópico mais recorrente.
Hamilton Leite, diretor de sustentabilidade do SECOVI-SP, entrevistou 813 empresários e profissionais da construção civil em São Paulo e outros estados do país para sua dissertação de mestrado que revelou ser esse o fator que mais gera preocupação para 82% dos empreiteiros e 74% dos profissionais.
Afinal de contas, de onde vem esse “custo”? Vem da escolha do terreno, que deve estar próximo das redes de transporte público e serviços para que se evite ao máximo o uso do carro; do preço da matéria-prima, que deve ter origem certificada e conter o mínimo de produtos químicos; e dos sistemas de consumo racional de energia elétrica, água e destinação do lixo, por exemplo. Mas há também a despesa com a certificação ambiental. Embora ela sozinha represente 0,1% do custo da obra, essa é a segunda fonte de preocupação para o setor, pois, segundo Hamilton Leite, as empresas contratam consultorias especializadas, o que eleva ainda mais o custo.
“Existe uma série de itens para os quais as empresas contratam essas consultorias para que estes sejam preenchidos”. Essa “série de itens” engloba a escolha do local do empreendimento e a relação dele com o entorno, o retorno financeiro, a gestão da obra, e o desempenho dos materiais utilizados.
Muita demanda para pouca informação disponível. “Falta estatística e pesquisa sobre os materiais. Você não tem elementos e nem base de dados, para fazer dados comparativos” afirma o engenheiro e consultor Luiz Olímpio Costi. Para Costi, outro empecilho para o setor é a falta de uma melhor interface entre construtoras e concessionárias públicas, como as de energia elétrica, por exemplo. “Quando a gente tem condição de gerar energia por meio solar, as concessionárias não tem forma de receber essa energia. Então é necessários criar processos no governo para que a gente consiga ter condição de devolver energia para o mercado”.
Criar cultura para o futuro Fazer um edifício verde, como se viu até aqui, custa trabalho e dinheiro. Mas é inegável que o retorno é certo, não só ambiental como economicamente. Falta, portanto, desenvolver uma “cultura de sustentabilidade” na área de construção em que as empresas e a sociedade como um todo se conscientizem desses benefícios a médio e longo prazos e vejam nisso um forte chamariz para os negócios.
O especialista Marcos Casado confirma isso com números: “o retorno é muito rápido, já que há uma grande redução dos custos operacionais. O consumo de energia é 30% menor, redução de até 50% no consumo de água e de até 80% nos resíduos. Há também uma valorização de 10% a 20% no preço de revenda e a redução média de 9% no custo de operação do empreendimento”, ressalta. Parte do processo de criação dessa consciência ambiental passa pela troca de conhecimento.
O SECOVI-SP já possui publicações, feitas em parceria com o Conselho Brasileiro da Construção Sustentável (CBCS) que reúnem informações sobre condutas práticas e desenvolvimento urbano sustentável para todos os agentes do setor da construção civil para auxiliar futuros projetos. A parceria entre iniciativa privada e os centros de pesquisa também é um incremento fundamental. “Outra iniciativa que envolve a divulgação de práticas sustentáveis é a de incentivar pesquisas com foco no mercado imobiliário. Vamos premiar as melhores pesquisas feitas na Academia e apresenta-las ao mercado, que poderão utilizá-las no futuro ou até mesmo desenvolver novas parcerias”, ressalta Hamilton Leite.
O Governo também precisa fazer sua parte. “É necessário o estabelecimento e a prática de políticas públicas, que integrem uma visão global dos impactos sócio-econômico-ambientais da implantação ou requalificação do ambiente construído e dos territórios”, opina Bruno Casagrande, responsável pelo desenvolvimento de negócios da Certificação do Processo AQUA. Nesse âmbito, a Caixa Econômica Federal através do Programa Minha Casa Minha Vida para famílias com renda de até R$ 1600,00 o aquecimento solar é obrigatório para todas as casas térreas.
Na cidade de Juazeiro (BA), em um empreendimento financiado pelo banco, a energia produzida por painéis solares e aero geradores iluminará partes do prédio e o excedente será vendido com renda revertida para o condomínio. Além disso, o banco possui o Selo Casa Azul, um tipo de classificação socioambiental dos projetos habitacionais financiados pela Caixa que reconhece os empreendimentos com soluções eficientes na construção, uso, ocupação e manutenção dos edifícios, incentivando o uso racional de recursos naturais e a melhoria da qualidade da habitação e de seu entorno.
Mas mesmo no âmbito municipal há muito que pode ser feito. Hamilton Leite sugere a ampliação da área construída para edificações verdes como forma de incentivar novos projetos sem a utilização de verba pública: “se o seu empreendimento for sustentável, você pode aumentar de 5 a 10% de área construída. Esse exemplo não onera o poder público e gera maior interesse do empreendedor”, completa. “Cada vez mais será difícil a humanidade traçar novos caminhos sem pensar em sustentabilidade”, disse Bruno Casagrande.
O caminho – ou seria melhor, edifício – a ser construído pelo mercado das construções verdes no Brasil tem muito a crescer, mas, assim como para todos os seres vivos, é questão de tempo e persistência.
Fonte: Site Ambiente Legal, repórter Vitor Lillo – 23/7/2013

Trocar ou guardar: o que fazer quando sobra dólar da viagem

Quando é mais vantajoso guardar as sobras de viagem? E quando trocá-las de volta para real? Veja os cuidados que as moedas estrangeiras requerem


Notas de euro e de dólar
Euro e dólar são duas das moedas mais seguras de se armazenar
São Paulo – Na volta de uma viagem ao exterior podem surgir várias dúvidas a respeito do que fazer com os dólares ou qualquer outra moeda estrangeira que tenha sobrado. Será melhor trocá-la imediatamente por reais ou guardá-la para a próxima viagem? Posso encontrar alguma dificuldade para vender o dinheiro de volta para uma casa de câmbio? E guardar moeda estrangeira em casa por muito tempo pode causar algum problema? Veja o que fazer e o que não fazer com as sobras de viagem:
Guarde só se for viajar novamente
Não existem restrições legais quanto a guardar moeda estrangeira em casa. Mas é claro que manter dinheiro vivo na gaveta, seja em moeda nacional ou estrangeira, representa um risco caso ocorra um roubo à residência. Ainda assim, se você for viajar de novo em breve, não há problema algum em aproveitar as sobras.
“Se houver perspectiva de uma nova viagem dentro de um ou dois anos é até aconselhável guardar”, diz Nelson Gasparian, diretor da casa de câmbio Cotação, do grupo Rendimento. Ele lembra que o melhor, para quem vai viajar ao exterior, é ir comprando a moeda aos poucos, para criar uma taxa de câmbio média favorável, em vez de acabar sofrendo com um pico de preços em cima da hora.
Gasparian lembra, porém, que essa ideia de dólar ou libra como reserva de valor caiu por terra. Se na época da hiperinflação brasileira comprar dólar era uma maneira de conservar o poder de compra em uma moeda estável, hoje a volatilidade da moeda americana frente ao real tornou-a um péssimo negócio para este fim. Com a inflação brasileira controlada, o risco de se especular com moeda estrangeira não compensa.
Não deixe o dinheiro criar teia de aranha na gaveta
Caso não tenha perspectiva de viajar novamente, melhor reconverter o papel-moeda novamente para reais. Deixar o dinheiro em casa por muitos anos – digamos uns cinco ou até dez anos – pode ser arriscado, e não apenas em caso de roubos ou furtos.
“É comum as cédulas passarem por atualizações de segurança para dificultar a falsificação. A nota de 50 reais, por exemplo, mudou recentemente. Quando uma pessoa guarda cédulas em casa durante anos, corre o risco de ficar com uma moeda desatualizada, que deverá ser trocada em um banco do próprio país emissor daquela moeda”, explica Gasparian.
Ele frisa que não é que o dinheiro perca o valor; ele simplesmente pode não ser mais aceito nos estabelecimentos comerciais daquele país. “Não é o caso dos Estados Unidos, onde notas emitidas em 1928 ainda circulam. Mas em outros países a moeda mais antiga pode não ser mais aceita no comércio, pois já foi recolhida ao Banco Central local”, diz o diretor da Cotação.
Esses dólares desatualizados, assim como qualquer outra moeda nesta situação, também dificilmente serão aceitos nas casas de câmbio. “Se a casa de câmbio comprar essa moeda, não terá como revendê-la, uma vez que ela não é mais aceita correntemente em seu país de origem”, completa. Ou seja, ficar com notas antigas em mãos pode acabar dando mais trabalho do que se imagina.

Cartões pré-pagos não deixam o dinheiro “envelhecer”
Já quem volta de viagem com um cartão pré-pago com sobras não precisa ter toda essa preocupação com a desatualização das notas. Só precisa ficar atento a duas coisas. Primeiro, se seu cartão tiver cobrança de taxa de inatividade por falta de uso, após determinado prazo, você vai perder um trocadinho todo mês, o que ao final de muitos anos pode zerar o seu cartão.
No caso do Visa Travel Money (VTM) emitido pelo Banco Rendimento, a taxa de inatividade só é cobrada após seis meses se houver menos de 100 dólares no cartão, e custa três dólares por mês. Já o American Express GlobalTravel Card não cobra essa taxa de inatividade. Portanto, se a sua intenção é deixar a sobra de viagem guardada no cartão, preste bastante atenção a essa informação.
“Os bancos pagam para a bandeira do cartão, então fazem essa cobrança para recuperar o valor e deixar o cartão ainda ativo”, diz Nelson Gasparian. O segundo ponto de preocupação é o fato de que o cartão pode ficar inativo após certo tempo. No caso do VTM do Banco Rendimento, após quatro anos o cartão deixa de funcionar. Mesmo assim, o usuário não perde os valores carregados. Basta comparecer a uma casa de câmbio e trocar o valor de volta para reais ou solicitar a transferência para outro pré-pago.
Outra vantagem do cartão pré-pago é a segurança, inclusive para quem quer simplesmente ir comprando moeda aos poucos antes de viajar. Ele pode ficar bloqueado em território nacional e ser desbloqueado apenas na hora de viajar. E em caso de perda, furto ou roubo, pode ser desativado e reposto, sem perda de valores.
Na hora da troca, preciso comprovar a origem de dinheiro guardado por muito tempo?
Além do problema do dinheiro ficar desatualizado, muita gente pode se perguntar se terá de comprovar a origem da moeda ao tentar trocar alguns milhares de dólares que sobraram de uma viagem feita há muitos anos. Segundo Nelson Gasparian, o portador da moeda não deve ter problemas para trocar esse dinheiro, nem precisará apresentar comprovante de origem.
“Estou falando de algo como dois, três mil reais. Mesmo que tenham se passado muitos anos desde a compra daquela moeda, é de se supor que isso é uma sobra de viagem. Agora, se o sujeito aparece com 30.000 dólares, vai ter que mostrar comprovantes emitidos por instituições financeiras brasileiras de que ele adquiriu esse valor nos últimos anos”, diz o diretor da Cotação. Ainda assim, não existe um valor máximo de troca de moeda estrangeira sem comprovação. “É uma questão de bom senso mesmo”, observa.

Não volte do exterior com moedas exóticas ou moedinhas metálicas
Casas de câmbio não trocam moedinhas metálicas nem moedas exóticas. Portanto, não volte com esses “micos” em mãos.
No primeiro caso, Nelson Gasparian explica que no Brasil ninguém quer comprar moedas metálicas, o que torna as casas de câmbio resistentes a aceitá-las. “Talvez por causa da inflação o brasileiro não desenvolveu o hábito de usar moedas no dia a dia. Aí, quando viaja, vai colocando todas as moedas em um saquinho, em vez de colocá-las para circular. Só que ao final do passeio, o saquinho virou um sacão com uma bela quantia que ele não vai conseguir recuperar”, diz o diretor da Cotação.
Em relação às moedas exóticas, de menor liquidez, Gasparian aconselha a trocá-las por dólares ou euros antes de retornar ao Brasil. O dinheiro de países como Turquia, Rússia, Peru ou Venezuela não encontram compradores no Brasil. “Um cliente outro dia chegou aqui com moeda iraniana. Eu tive de dizer que infelizmente não dava para comprá-la, e ele não tinha mais o que fazer com aquilo”, diz Gasparian.
Não guarde qualquer moeda estrangeira
Armazenar valor nessas moedas também é uma tremenda armadilha. Muitos desses países têm economias instáveis ou inflação galopante, o que pode fazer você perder muito dinheiro. É o que acontece com o peso argentino, que embora tenha bastante liquidez no Brasil, é aconselhável trocar de volta para reais imediatamente.
De acordo com Nelson Gasparian, as moedas mais líquidas e estáveis para deixar armazenadas em casa são dólar americano, dólar canadense, dólar neozelandês, dólar australiano, libra, euro, iene e franco suíço.