quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Ritmo de construção de imóveis nos EUA subiu 6,2% em outubro

O ritmo de construção de novos imóveis nos Estados Unidos subiu 6,2% em outubro, o maior aumento desde junho de 2008


Construção de moradia nos EUA
Construção de moradia nos EUA: taxa anualizada de construção ficou em 1,03 milhão de unidades em outubro
Washington - O ritmo de construção de novos imóveis nos Estados Unidos subiu 6,2% em outubro, o maior aumento desde junho de 2008, informou nesta terça-feira o Departamento de Comércio.
O aumento se deveu fundamentalmente ao grande aumento nas solicitações para a construção de apartamentos e outros imóveis multifamiliares.
A taxa anualizada de construção ficou em 1,03 milhão de unidades em outubro, acima das 974 unidades de setembro, de acordo com o relatório do governo.
Mês passado as permissões para a construção de edifícios de cinco ou mais unidades dispararam 17%, com a maior parte da demanda concentrada no sul e no oeste do país, enquanto os pedidos para imóveis unifamiliares aumentou apenas 1% em relação a setembro.
Os economistas sustentam que é necessária a construção de 1,7 milhão de imóveis a cada ano para manter o estoque atual e para atender a nova demanda.
O setor da construção civil segue longe dos números alcançados durante a bonança imobiliária, que levou a construção de quase 2,3 milhões de unidades em 2006.

Presidente do STF mantém votação sobre correção da poupança, apesar de apelos

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, ignorou os apelos do governo e de uma carta de "notáveis" e manteve em pauta a votação da correção das poupanças nos planos econômicos dos anos 1980 e 1990, assunto que se arrasta desde 2010 e que pode trazer perdas bilionárias ao governo e ao sistema financeiro.

O governo, que perde com as indenizações dos bancos públicos e com queda na arrecadação, negociava ontem à noite com membros do STF para suspender a votação. No arsenal, está a manifestação de 23 notáveis -ex-presidente do BC, ex-ministros da Fazenda e até o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso- dizendo que uma decisão favorável aos poupadores seria erro histórico.

Os poupadores, representados pelo Idec, desqualificam a carta afirmando que todos os signatários ou trabalham ou trabalharam sob a forma de consultor ou de conselheiro dos bancos. A expectativa ontem era que algum dos ministros mais sensibilizados às ponderações do governo e do BC, que falam em perdas potenciais de R$ 150 bilhões (o Idec estima R$ 18 bilhões de provisões e R$ 8 bilhões de indenizações), peça vistas da votação.

Para pedir vistas, deve ter argumentos para se justificar. O problema é reverter decisões que os ministros tomaram no passado. Com exceção dos ministros Teori Zavascki, Luiz Fux, Luís Barroso e Rosa Weber, todos os sete demais já se pronunciaram e têm suas opiniões bem conhecidas sobre o assunto.

Favoráveis aos bancos, só falaram José Dias Toffoli e Gilmar Mendes. Barroso deve se declarar impedido a votar porque já defendeu os bancos. Há dúvidas se será seguido por Fux (sua filha trabalha num escritório de defesa dos bancos).


Na pauta, estão uma ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental), que teve negado um pedido de liminar em 2010, e quatro repercussões gerais (que tratam das matérias) relatadas por Tofolli e Mendes. O provável é que a ADPF, relatada por Ricardo Lewandowski, seja votada primeiro. Em seguida, votam-se as repercussões. "Está tudo previsto para que comece a julgar quarta [hoje] normalmente. Pelo que fui informado, vamos fazer a leitura dos relatórios, depois começam as sustentações orais, e aí não sei se continua na outra semana", disse Lewandowski.
Editoria de Arte/Folhapress

Vale a pena comprar um imóvel antes dos 30 anos de idade?

Saiba o que o jovem deve levar em conta ao decidir entre comprar ou alugar no início da vida adulta


Chave de um imóvel
Chave de imóvel: não ter um imóvel aos 30 não deve ser motivo de frustração
São Paulo – Ao começar a trabalhar e ganhar o próprio dinheiro, muitos jovens já começam a pensar em sair da casa dos pais e a ponderar se vale mais a pena comprar ou alugar um imóvel. Essa dúvida é ainda mais forte para aqueles que já pensam em se casar ou juntar as escovas de dente com um namorado ou uma namorada. Para torná-la ainda mais cruel, há ainda o peso da chegada dos 30 anos, idade simbólica que pressupõe certas conquistas.
Mas será mesmo fundamental comprar um imóvel até os 30? Não ter atingido essa conquista nessa idade deve ser motivo de frustração? Quais devem ser os fatores cruciais a nortear a opção pela compra ou não de um imóvel por um jovem? Vale a pena alguém que ainda tem muito a se desenvolver na carreira se comprometer com um financiamento de longo prazo?
Respondendo logo de cara a uma das perguntas que mais afligem os jovens, não, chegar aos 30 anos sem ter um imóvel próprio não é motivo para frustração. Agora, isso também não é motivo para relaxar: pensar em comprar um imóvel em algum momento da vida não tão distante e se preparar para isso desde cedo é uma ótima ideia.
EXAME.com ouviu quatro especialistas em finanças pessoais com opiniões bastante distintas sobre a compra de imóveis por jovens. A partir da visão deles, veja o que você deve ponderar ao tomar sua decisão e planejar a idade certa de comprar:
1 Compare a taxa de aluguel com a taxa de retorno dos investimentos e com o custo do financiamento imobiliário
Samy Dana, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), tem uma visão bastante pragmática. Para ele, independentemente da idade, o fator técnico a se levar em conta para decidir entre alugar e comprar um imóvel é a taxa de aluguel. Para calculá-la é preciso dividir o valor do aluguel de um imóvel semelhante ao que você deseja comprar pelo valor do imóvel em si.
Por exemplo, se você quer morar em um imóvel que custe na faixa dos 500 mil reais, e o aluguel de um imóvel como esse na mesma região custa cerca de 2 mil reais, a taxa de retorno do aluguel desse tipo de moradia é de 0,40% ao mês, ou 4,91% ao ano, antes de IR.
Se você tem o dinheiro na mão para comprar esse imóvel à vista, deve se perguntar se é possível ganhar mais do que isso em uma aplicação financeira. Em caso positivo, vale mais a pena investir e morar de aluguel. Caso contrário, vale mais a pena comprar.
Na poupança, por exemplo, é possível conseguir atualmente 0,50% ao mês (6,17% ao ano) mais Taxa Referencial, sem a incidência de IR. Se você considerar que aluguéis são corrigidos pela inflação, você pode também comparar a taxa de aluguel às NTN-Bs, títulos vendidos pelo Tesouro Direto que pagam uma taxa acima da inflação pelo IPCA. Atualmente elas pagam mais que 6% ao ano acima da inflação, antes de IR e taxas. Tanto poupança quanto títulos públicos podem ser vendidos mais facilmente que imóveis.
No exemplo anterior, portanto, a compra daquele imóvel específico não seria vantajosa, em termos financeiros. Veja como fazer os cálculos para comparar a taxa de aluguel com as aplicações financeiras.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Tenha em casa uma decoração com inspiração náutica

Motivos que remetem ao assunto podem ser usados em vários ambientes, na praia ou na cidade

Sala de lareira e a decoração temática do mar (Fotos: Divulgação)
Você gosta de praia e mar? Então, o que está esperando para levar um pouco deste clima descontraído para dentro de casa?
Na opinião da arquiteta Elaine Delegrado, do escritório DecorArquitetura, o tema pode ser usado em residências de qualquer região e não apenas na praia. “No entanto, quando a casa a ser decorada fica na praia, os elementos e objetos não precisam ser necessariamente específicos, pois só o fator regional e o uso de determinadas cores pode caracterizar o tema”, avalia a arquiteta.
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Para exemplificar, ela cita a utilização de tons azuis e verdes em padronagem listrada, com referência à estampa “navy” . “Dessa maneira, o tema já é inconscientemente lembrado”, avalia.
Tons azuis em padronagem listrada são características do tema
Para a decoração de casas fora das regiões praianas, existe a necessidade de configurar melhor o tema com objetos de decoração, que podem ser barcos, navios, velas, timões de navios, aquários, peixes e corais.
“Na verdade, não é preciso utilizar os próprios objetos, podem ser também pinturas, estampas, quadros ou adesivos colados nas paredes que representem esses objetos”, sugere Elaine. Segundo ela, um aquário é sempre bem-vindo para reforçar o clima marinho.
Os móveis podem ser brancos ou patinados de branco com azul. “Vale a pena investir em tecidos para finalizar a decoração com aconchego”, acrescenta a arquiteta. Para ela, o uso de cores iguais com estampas diferentes em cortinas, almofadas e tapetes dá um toque final aos ambientes.
O tema náutico pode decorar também um quarto de bebê

Conheça as 20 melhores cidades brasileiras para desfrutar aposentadoria

Estudo considera índices econômicos, demográficos e de qualidade de vida

Após longos anos de dedicação ao trabalho, o que muita gente quer é aproveitar a vida de forma tranquila e saudável. A partir dessa busca cada vez mais comum do ser humano pela longevidade, a empresa Urban Systems, a pedido da revista EXAME, listou as 20 melhores cidades brasileiras para viver após a aposentadoria.
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Foram analisados municípios a partir de 100 mil habitantes em aspectos econômicos, demográficos e de qualidade de vida. Confira o ranking:
1º São Caetano do Sul (SP) – Localizada a 12 quilômetros de São Paulo, a cidade, de 144 857 habitantes aproximadamente, possui renda per capita de 2 mil reais. A expectativa de vida por lá gira em torno de 78 anos.
Cidade do ABC Paulista lidera lista das melhores cidades para aposentados (Foto: Skyscrapercity)
2º Santos (SP) –  O município é conhecido por sua vocação para o lazer e já foi classificado como o 5º melhor do Brasil numa pesquisa sobre qualidade de vida da ONU. Sua população é composta por uma média de 419 400 pessoas.
Cidade do litoral paulista conquista segundo lugar da classificação geral (Foto: Prefeitura de Santos)
3º Niterói (RJ) – A vizinha da cidade maravilhosa também possui localização e estrutura privilegiada para turismo e negócios, garantindo qualidade de vida a seus 494 200 cidadãos.
Cidade está à frente da vizinha Rio de Janeiro neste ranking (Foto: Skyscrapercity)
4º Porto Alegre – Situada no sul do país, a capital do estado gaúcho conta com cerca de 4,1 milhões de habitantes e já foi considerada a metrópole número 1 em qualidade de vida do Brasil (ONU).
Capital representa o sul do Brasil nos primeiros cinco lugares (Foto: Skyscrapercity)
5º Balneário Camboriú (SC) – Localizado no litoral centro norte de Santa Catarina, este é um dos destinos turísticos mais visitados do Brasil, cuja população chega a 120 000 pessoas.
Balneário atrai turistas do Brasil e do mundo o ano inteiro (Foto: Skyscrapercity)
6º Poços de Caldas (MG)- A cidade é reconhecida como “Capital Regional” do estado em função da centralidade que desempenha sobre outros municípios da região no processo de distribuição de bens e serviços. Possui cerca de 161 025 moradores.
7º Vitória (ES) –  A capital capixaba é responsável por cerca de 26,17% do total de empregos formais do Estado e é alvo constante de diversos investimentos de empresas em expansão. É conhecida ainda por possuir notável vocação para o turismo. Por lá vivem 1.857.616 habitantes, em média.
8º Presidente Prudente – Conhecida como a “Capital do Oeste Paulista”, a cidade tem expressivo potencial econômico e tradição cultural, beneficiando cerca de 207 625 habitantes.
9º Belo Horizonte (MG) – Porta para o turismo cultural em cidades históricas mineiras, a famosa BH compõe o terceiro centro industrial do país, e sua população é de aproximadamente 2 375.444 pessoas.
10º Araraquara – Dona de uma economia forte e consolidada, a cidade está estrategicamente localizada no centro do Estado de São Paulo e conta com uma população estimada em 205 mil pessoas.
11º  Araras (SP) – O município se orgulha de ter 100% de asfalto na zona urbana e 100% de água tratada, beneficiando seus estimados 118 898 habitantes.
12º São Jo do Rio Preto (SP) – Populosa (434 039 habitantes estimados), a cidade possui alta taxa de urbanização e é um dos locais mais promissores para se construir uma carreira profissional em função das oportunidades econômicas.
13º Catanduva (SP) – O município ostenta índices positivos em infraestrutura urbana. Por lá, 100% dos imóveis têm fornecimento de água e 98% têm afastamento de esgoto, beneficiando cerca de 113 356 cidadãos.
14º Juiz de Fora (MG) – Com aproximadamente 500 mil habitantes, o município tem um PIB per capita de 6,2 mil reais e uma das mais altas expectativas de vida do Brasil.
15º Divinópolis (MG) – Apelidada de  “Princesinha do Oeste” mineiro, a cidade tem um dos cenários econômicos mais relevantes da região, gerando benefícios aos seus 213 mil habitantes.
16º Barretos (SP) – Com altos índices de desenvolvimento, a expectativa de vida na cidade do interior paulista chega a 69 anos. Por lá vivem aproximadamente 112.101 cidadãos.
17º Rio de Janeiro (RJ) – Merecedora do título de cidade maravilhosa, o município é também ocentro intelectual e cultural do Brasil. Sua população é estimada em 6.320.446 habitantes.
18º Santa Maria (RS) – A 5ª cidade mais populosa do estado gaúcho possui vocação econômica para a prestação de serviços, sendo assim referência neste setor para a região. Por lá vivem 268.969 pessoas.
19º Uberaba (MG) – Detentora da 6ª maior economia do Estado de Minas Gerais, a cidade também se orgulha por oferecer bons índices de qualidade de vida a seus  289.376 habitantes, que contam com uma expectativa de vida de 73 anos (uma das maiores do país).
Cidade é um dos destaque mineiros da lista (Foto: Skyscrapercity)
20º Araçatuba (SP) –  Além de contar com um notável parque industrial e comercial, os 162.577 cidadãos que ali habitam podem desfrutar da abundância das águas da cidade em forma de turismo e lazer.

Varandas: aprenda a decorar o ambiente externo

Confira as dicas de três arquitetas para deixar o ambiente agradável e funcional

Novos apartamentos permitem transformar estes espaços numa extensão da sala de estar
Em muitos apartamentos a varanda é um espaço esquecido, que acaba ficando sem função. Mas o local pode se transformar em um ambiente funcional e bem aconchegante. Para a arquiteta Laurimar Coelho, os novos apartamentos permitem transformar esses espaços numa extensão da sala de estar.
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“Com a recente tendência das varandas-gourmet, uma boa pedida é usar sofás confortáveis, de estampas coloridas. E, se o imóvel oferecer bom espaço, é possível ainda colocar um deck de madeira e uma mesa rústica para a família, no caso dos terraços com churrasqueira”, exemplifica Laurimar.
Na opinião da arquiteta, grandes vasos com pintura vietnamita podem abrigar plantas ou folhagens amigas de sombra, como lança de são jorge, árvore da felicidade etc.
De acordo com as arquitetas Ana Rozenblit e Sabrina Salles, um problema comum a muitas varandas é o fato de abrigarem as condensadoras das máquinas de ar-condicionado, que ficam à mostra. Para solucionar essa questão, elas fizeram um projeto criando uma caixa ripada em madeira para esconder as máquinas. “No projeto, a caixa funciona como aparador para que a cliente possa expor sua coleção de caixinhas de músicas trazidas de viagens”, explica Ana.
Projetos de arquitetura do Spaço Interior arquitetura e execução (Fotos: Edson Ferreira)
Varanda com lareira – Muitas pessoas sonham em ter uma lareira em seu apartamento, mas não sabem que modelo escolher e nem onde colocá-la. “Colocamos uma lareira a gás na varanda desse projeto, dentro da mesa de centro feita em mármore travertino”, explica Sabrina.
“Além da lareira, compusemos o ambiente com um grande banco em marcenaria, uma poltrona bubble, lanternas decorativas e seat gardens”, detalha a arquiteta.
Projetos de arquitetura do Spaço Interior arquitetura e execução - http://revista.zap.com.br/imoveis/varandas-aprenda-a-decorar-o-ambiente-externo/

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Tecnologia reforça sofisticação e traz comodidade para a casa

Automação residencial pode integrar sistemas de iluminação, áudio, vídeo, climatização e de acesso remoto

Automação dentro de casa (Fotos: Divulgação)
Você já pensou em usar o smartphone para abrir ou fechar persianas, portas, acender as luzes, ligar a banheira, a cafeteira ou o home theater de sua casa antes mesmo de entrar nela?
“Hoje é possível acionar algumas facilidades da sua casa ao simples toque na tela do celular”, comenta o arquiteto Augdan de Oliveira Leite. Ele explica que a tecnologia da automação residencial tornou possível fazer coisas como abrir e fechar portas ou persianas, ligar a banheira, a cafeteira, o micro-ondas, o home theater ou ainda acender as luzes e ligar o som antes de chegar em casa.
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O arquiteto Gustavo Paschoalim gosta de fazer um sistema integrado, juntando todos os itens que podem ser automatizados em uma única central. “Com um smartphome ou um tablet você pode controlar desde a temperatura de um ambiente, iluminação, som e acompanhar ao vivo pelas câmeras.”
Segundo Leonardo Tanaka, relações públicas da Antares Digital Life, os sistemas que podem ser controlados a distância são os de iluminação, áudio, vídeo, climatização, biometria, monitoramento por câmeras, irrigação, hidráulicos, de acesso remoto e de controle para persianas, portas, janelas, cortinas e portões.
“A magia da automação está em ter uma única plataforma de comando geral do lar que seja de fácil interpretação, como tablet ou smartphone,  proporcionando praticidade ao integrar todos os sistemas que possuímos dentro de casa ou da empresa, possibilitando a preparação dos ambientes de acordo com cada necessidade”, afirma Tanaka.
Ele cita como exemplo uma situação em que, ao se aproximar de casa, após conferir pelas câmeras de monitoramento como estão as coisas em sua residência, que o usuário pode criar, por meio de um único botão, o cenário que escolheu, deixando as luzes numa intensidade programada tanto na área interna quanto no jardim externo, persianas, cortinas e janelas abertas ou fechadas, trilha sonora que escolheu da sua playlist como som ambiente por toda a casa, ou apenas o forno ligado na cozinha assando o jantar, enquanto prepara a salada assistindo à novela pela televisão escondida atrás do espelho, que já estará no canal selecionado.
Outro cenário pode ser deixar a banheira de hidromassagem acionada na temperatura ideal para o banho relaxante, ouvindo o som desejado enquanto as crianças estão na sala assistindo a um cineminha.
“Esse é o conceito da automação, integrar tudo em um único botão. E para isso é necessário certa inteligência e engenharia”, explica Tanaka.
Portas, janelas, persianas também podem ser comandadas por controle
Mas, como em todo projeto, são necessárias redundâncias para diminuir as fatalidades. Caso perca o smpartphone, a iluminação poderá ser controlada da forma tradicional, pois haverá teclados estratégicos nas paredes, ou sensores que ligarão, dimerizarão e criarão manualmente a cena. O som ambiente pode ser controlado pelo aparelho e os controles dos equipamentos ficarão na gaveta. Portas, janelas, persianas também podem ser comandadas por controle próprio ou manualmente.
Como qualquer mercado o da automação também é segmentado, há desde as grandes mansões até os pequenos lofts e apartamentos que podem ser integrados. Segundo Tanaka, geralmente a opção mais comum é automatizar as áreas sociais onde ocorrem eventos ou se recebem pessoas.
“O ideal é planejar a obra sabendo o que deseja ter dentro de casa desde a concepção da planta e projeto para ter a previsão da infra-estrutura, os cabeamentos necessários e projetados de forma a criar harmonia com o ambiente e não um emaranhado de fios”, alerta Tanaka.
“Não fica caro se o sistema for feito aos poucos. Você pode passar todas as fiações necessárias para automatizar o que quiser em casa em etapas”, explica Augdan.
É possível ter alguns produtos integrados e inteligentes por R$ 2 mil
Equipamentos – Segundo Leonardo, existem alguns equipamentos mais simples, como amplificadores de parede que tocam o som nas caixas embutidas no gesso do teto utilizando pen drives com as músicas. Ou ainda um simples teclado inteligente que controla a iluminação de até quatro circuitos elétricos. “Ele é do tamanho de um interruptor tradicional e o bacana é que o preço é muito acessível.”
Ele garante que, com R$ 2.000, é possível ter alguns produtos integrados e inteligentes para iluminação e som ambiente. “Para quem tem apartamentos de dois, três e quatro dormitórios e deseja controlar apenas a área social e a varanda, o valor parte de R$ 30 mil.”
“Agora, para ter uma casa ou apartamento com mais que quatro ambientes controlados por smartphone de forma eficiente e funcional, o projeto não sai por menos de R$ 100 mil”, calcula Tanaka.

Dólar abre em leve queda, inverte e opera perto da estabilidade

Moeda-norte-americana se alinhou à alta do dólar no mercado futuro, puxada após acordo de países do Ocidente com o Irã

Fernando Travaglini e Eduado Cucolo, da Agência Estado - Texto atualizado às 10h40
SÃO PAULO - O mercado de câmbio interno abriu nesta segunda-feira, 25, com o dólar em leve queda no mercado à vista, cotado a R$ 2,2820 (-0,13%), antes de rumar para o terreno positivo para uma máxima de R$ 2,290 (+0,22%). O desempenho à vista se alinhou à alta do dólar no mercado futuro, que é puxada pela valorização da divisa no exterior devido ao acordo entre potências mundiais e o Irã sobre o programa nuclear de Teerã.
Por volta de 10h40, o dólar operava perto da estabilidade, em alta de 0,04%, a R$ 2,2860.
A divisa dos EUA aponta valorização ante o euro e o iene, após o Irã ter aceitado congelar temporariamente seu programa de enriquecimento de urânio num acordo com Estados Unidos e mais cinco potências mundiais, obtendo em troca o alívio de sanções que reprimem a economia do país. A expectativa imediata é de que a queda do petróleo poderia ajudar na recuperação da economia norte-americana.

Aqui, a leve queda inicial do dólar à vista ocorreu com pouca liquidez e refletindo expectativas de ingressos de recursos, além da influência dos leilões de swap cambial. 

No leilão diário, o Banco Central vendeu nesta segunda-feira, 25, os 10 mil contratos de swap cambial ofertados para o vencimento de 2/6/2014, no valor de US$ 496 milhões, mas rejeitou as propostas para 5/3/2014. A taxa nominal foi de 1,5492% e a linear de 1,533%. O PU mínimo dos contratos negociados para este vencimento ficou em 99,205800. A taxa de corte foi de 80%.

Os contratos negociados pelo BC hoje terão como data de emissão e liquidação o dia 26/11/2013. Esta operação faz parte do programa de leilões diários no mercado cambial anunciado no dia 22 de agosto e que conta com operações de swap de segunda a quinta-feira, no valor de US$ 500 milhões cada, além de leilão de linha às sextas-feiras, no total de US$ 1 bilhão. Até o fim do ano, o BC espera ofertar cerca de US$ 100 bilhões por meio desses leilões diários. 

No começo da tarde, o BC dá continuidade ainda à rolagem do vencimento de pouco mais de US$ 10 bilhões em swap cambial que vencem em 2 de dezembro.

Vale destaque ainda a reunião de dois dias do Comitê de Política Monetária (Copom), que começa amanhã. Os juros futuros abriram "de lado" na BM&FBovespa, reforçando a convicção de uma nova elevação de 0,50 ponto porcentual da Selic, para 10% ao ano na quarta-feira, 27. Entre os contratos mais longos, o viés até o momento é de leve alta, com as apostas de duas subidas da taxa básica em 2014, nos encontros de janeiro e fevereiro do próximo ano.

Mercado eleva para 10,5% projeção para juro básico em 2014

Já para a inflação em 2013, pesquisa Focus reduziu previsão para 5,82%

BRASÍLIA - Economistas ouvidos pelo Banco Central na pesquisa semanal Focus mantiveram a previsão para a taxa Selic em 2013 em 10% ao ano. Já para o fim de 2014, a mediana das projeções subiu de 10,25% para 10,50% ao ano. A taxa Selic está hoje em 9,50% ao ano. A expectativa agora é de que suba para 10,00% ao ano na próxima reunião do Copom, na quarta-feira, 27, de acordo com a mediana da Focus.
A projeção para a Selic média em 2013 segue em 8,38% ao ano há cinco semanas. Para 2014, a taxa média subiu de 10,25% para 10,28% ao ano. Há quatro semanas estava em 10,25% ao ano.
Nas estimativas do chamado Top 5 da pesquisa a previsão para a Selic no fim de 2013 no cenário de médio prazo segue em 10,00% ao ano há 12 semanas. Para 2014, está em 11,00% ao ano há duas semanas. Há quatro semanas estava em 10,50% ao ano.
Inflação. A projeção de inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2013 caiu de 5,84% para 5,82%, de acordo com a pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira, 25, pelo Banco Central. Há quatro semanas, a estimativa estava em 5,83%. Para 2014, a projeção subiu de 5,91% para 5,92%. Há quatro semanas, estava em 5,92%. A projeção de inflação para os próximos 12 meses segue em 6,14%, conforme a projeção suavizada para o IPCA. Há quatro semanas, estava em 6,22%.
Nas estimativas do grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções, o chamado Top 5 da pesquisa Focus, a previsão para o IPCA em 2013 no cenário de médio prazo segue em 5,86%. Para 2014, a previsão dos cinco analistas se mantém em 5,68%. Há um mês, o grupo apostava em altas de 5,88% para 2013 e 5,74% para 2014.
PIB. A previsão de crescimento da economia neste ano continua em 2,50%, no Focus. Para 2014, a estimativa de expansão segue em 2,10%. Há quatro semanas, as projeções eram, respectivamente, de 2,50% e 2,13%.
A projeção para o crescimento do setor industrial em 2013 foi mantida em 1,70%. Para 2014, economistas preveem avanço industrial de 2,50%, mesmo porcentual da pesquisa anterior. Um mês antes, a Focus apontava estimativa de expansão de 1,80% para 2013 e de 2,39% em 2014 para o setor.
Os analistas mantiveram a previsão para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB em 2013 em 34,55%. Há quatro semanas, estava em 34,50%. Para 2014, subiu de 34,55% para 34,60%. Há quatro semanas, estava em 34,50%.
Câmbio. A mediana das projeções para a taxa de câmbio no final de 2013 subiu de R$ 2,27 para R$ 2,30 nas estimativas dos analistas consultados na pesquisa Focus. Há quatro semanas, a projeção era de R$ 2,25. Para o fim de 2014, a mediana segue em R$ 2,40 há 12 semanas.
Transações correntes.  mercado financeiro elevou a previsão para o déficit em transações correntes em 2013. A pesquisa Focus mostra que a mediana das expectativas de saldo negativo na conta corrente este ano subiu de US$ 79,55 bilhões para US$ 79,60 bilhões.
Para 2014, a previsão de déficit nas contas externas passou de US$ 70,50 bilhões para US$ 71,50 bilhões. Há quatro semanas, estava em US$ 79,00 bilhões para 2013 e em US$ 73,35 bilhões para 2014.
Na mesma pesquisa, economistas elevaram a estimativa de superávit comercial em 2013 de US$ 1,20 bilhão para US$ 1,40 bilhão. Quatro semanas antes, estava em US$ 1,97 bilhão. Para 2014, a projeção subiu de US$ 8,00 bilhões para 8,10 bilhões. Há quatro semanas, essa estimativa estava em US$ 8,50 bilhões.
A pesquisa mostrou ainda que as estimativas para o ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED), aquele voltado ao setor produtivo, foi mantida em US$ 60,00 bilhões para 2013 (está no mesmo valor há 50 semanas). Para 2014, também foi mantida em US$ 60,00 bilhões. Está no mesmo valor há 67 semanas.