Recentes alterações promovidas pela equipe econômica nos forçam a tecer
comentários sobre o mercado imobiliário na Cidade de São Paulo. Dúvidas e
variações sobre os preços dos imóveis, queda da taxa de juro básica da
economia e alteração da forma de correção da cadernata de poupança,
mexem diretamente com o bolso daqueles que buscam adquirir imóveis para
uso ou inventimento.
Preço dos imóveis - Confirmando a tese de que não
estamos vivenciando uma bolha imobiliária tal qual a ocorrida nos EUA -
que agora também tendem a acontencer na Espanha - o fator principal da
manutenção com leve acrescimo do preços dos imóveis é a lei da oferta e
procura. Observe que não são somente os valores para compra de imóveis
que estão altos, mas o gasto médio com moradia. Segundo o indice
Fipe/Zap os valores médios dos imóveis ofertados a locação na capital
paulista aumentaram em média 10,9%, e as vendas 23,2%. A
sinalização principal da existência da chamada "bolha" está na queda do
valor da locação, já que a maioria das famílias estão comprando imóveis,
o que não ocorre por aqui.
Em resumo, não existem imóveis para alugar ou comprar de forma a atender
a demanda interna, mantendo com leve alta os preços dos imóveis para
alugar ou comprar.
Queda de juros - A tendencia de queda de juros
patrocinada pelo governo com a redução da taxa básica e concorrência dos
bancos públicos, inclusive nas linhas de crédito habitacionais, atrai
mais pessoas ao consumo e a realização da compra da casa propria,
aumentando ainda mais a demanda por novos imóveis. Válido aqui a
observação da cautela no otimismo já que a renda das famílias está cada
dia mais comprometida com pagamento de emprestimos.
Entretanto, relativo a aquisição de imóveis para investimento, a queda
de juros contribui para que investidores vejam no recebimento de
alugueis uma interessante forma de remuneração de capital, já que a
maioria dos fundos atrelados a títulos do governo tenderão a serem menos
rentáveis e interessantes, a medida que o valor dos aluguéis continua
subindo puxado pela falta de oferta de imóveis, principalmente
residenciais.
Poupança - A última alteração promovida pelo governo no
que tange a forma de remuneração das aplicações em cadernetas de
poupança - a nosso ver correta - também fará com que o investidor veja
na aquisição de imóveis para locação uma boa alternativa, já que os
alugueis tendem a remunerar algo em torno de 0,7%/mes e a poupança
iniciará uma trajetória de queda na remuneração. Obvio que vale a
consultoria de um bom profissional de mercado para encontrar as melhores
opções disponíveis a venda que saberá disponibilizar imóveis a venda
que propiciarão excelente remuneração com possibilidade de ganho de
capital ao menor custo administrativo e de manutenção possível.
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