terça-feira, 15 de outubro de 2013

10 notícias para lidar com os mercados nesta terça-feira

Robert Shiller minimizou o risco de que os EUA possam cair em um default histórico; mas na quinta-feira, o Tesouro já não estará autorizado a emitir dívida

Eike Batista, CEO do grupo EBX e da MMX, durante conferência de imprensa no Rio de Janeiro
Eike Batista: empresário cedeu o controle de seu porto de minério de ferro para a Trafigura Beheer e para o Mubadala
São Paulo - Veja o que você precisa saber nesta terça-feira.
1. Nobel de Economia minimiza risco de calote dos EUA
Robert Shiller, premiado com o Nobel de Economia nesta segunda-feira junto com outros dois americanos, minimizou o risco de que os Estados Unidos possam cair em um default histórico de consequências caóticas. "Acho que a crise será resolvida. Não veremos um default. E, se virmos, será por um dia ou algo assim, inclusive se for por mais tempo, não é o fim do mundo", afirmou. Para Shiller, o maior problema hoje em dia é a crescente desigualdade nos Estados Unidos e no resto do mundo, que corre o risco de piorar.
Mas, o país tem pouco tempo, na quinta-feira, o Tesouro já não estará autorizado a emitir dívida e terá apenas 30 bilhões de dólares disponíveis para eventuais pagamentos, de acordo com o secretário da pasta, Jack Lew. Sobre as datas possíveis para o calote, o Escritório de Orçamento do Congresso (CBO, na sigla em inglês) especula entre o dia 22 e o final do outubro.
2. Mubadala e Trafigura controlarão porto da MMX
O empresário Eike Batista cedeu o controle de seu porto de minério de ferro para a trading holandesa Trafigura Beheer e para o fundo soberano de Abu Dhabi, Mubadala, em um acordo de 996 milhões de dólares que tira dívidas de suas mãos e assegura novo investimento no porto. O esforço mais recente do empresário para evitar o colapso do grupo EBX segue a venda de outros ativos importantes e vem em meio a negociações com os credores da petrolífera OGX
3. China permite que investidores em Londres apliquem em iuane
A China vai permitir que investidores com sede em Londres comprem até 80 bilhões de iuanes (o equivalente a 13,1 bilhões de dólares) em ações, bônus e instrumentos do mercado monetário negociados dentro do país, numa medida que dá fôlego à capital britânica se tornar o próximo centro de negociação offshore de iuan além de Hong Kon

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