quinta-feira, 20 de junho de 2013

Corretor de imóveis, uma atrativa carreira em alta

Com o setor aquecido, aumenta a demanda por corretores de imóveis e as exigências por qualificação.
 
Rio de Janeiro, RJ – A contar de 2007, em pouco mais de três anos houve acréscimo de 43% no número de corretores de imóveis que atuam na capital fluminense. A carreira é promissora, encaixa-se em inúmeras atividades ligadas ao setor e abre um amplo leque de oportunidades, mas exige boa qualificação.

Na análise do presidente da Primar Administradora de Bens, Antonio José da Silva, o interesse em atuar no ramo tem a contribuição da realização de grandes eventos no Brasil, como a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas, em 2016. E a remuneração também tem peso importante.

“Um fato que atrai os profissionais são as comissões. Nem todas as empresas trabalham com base salarial, mas, ao vender um imóvel, o corretor pode ganhar até 6% de comissão. Ou seja, na venda de um apartamento de R$ 200 mil, o ganho pode chegar a 12 mil”, diz o empresário.

Setores de atuação  - Basicamente, o corretor imobiliário é o responsável pela intermediação entre o cliente que compra e o que vende um imóvel. Entre as suas principais atividades estão: a coordenação da venda, da locação, permuta e incorporação de imóveis, apresentação de imóveis aos interessados, a verificação do andamento de construções e a reunião de documentos necessários à negociação. Mas, de acordo com Silva, há outras tarefas de competência do corretor de imóveis.

“Imobiliárias, construtoras, consórcios imobiliários, cartórios de registros de imóveis, leilões e empresas de loteamento e planejamento imobiliário são alguns dos locais onde o corretor pode trabalhar. Ele pode ser um especialista em negociação de imóveis usados, comerciais, residenciais, urbanos ou rurais, lançamentos, loteamentos, administração de aluguéis e de condomínios, avaliações, consultoria no processo de comercialização de imóveis e despachantes imobiliários”, explica.

“Além do mais, o gestor de imóveis tem que se manter informado sobre o planejamento urbano da cidade, especialmente nas regiões onde estão localizados os imóveis de sua responsabilidade, as alterações na legislação e outras informações que possam influenciar a negociação imobiliária”, recomenda.

Fonte: P. Imobiliária

A formação profissional - Para os interessados em ingressar na profissão, o especialista alerta que a falta de qualificação é uma das principais queixas do mercado imobiliário. “Por isso, para se dar bem é preciso preparação. Quem deseja atuar na gestão de imóveis pode ingressar no ensino superior e fazer o curso de Ciências Imobiliárias, que confere o diploma de bacharel aos alunos e tem duração de quatro anos”, sugere.

Ele comenta ainda sobre outras opções que considera relevantes para quem pretende ter uma boa preparação para ingresso no mercado imobiliário. “Há o curso de Gestão Imobiliária, com duração de dois anos, e o Técnico em Transações Imobiliárias, que é cursado em apenas um ano”, aponta Silva.

Segundo o empresário, também é possível ingressar legalmente na profissão após prestar o exame de proficiência. Ele destaca que a carreira legal exige ainda o credenciamento junto ao Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci).

“Além da especialização, os candidatos a corretores devem ter algumas aptidões para lidar mais facilmente com as dificuldades do percurso. Ter gosto por vendas e por lidar com o público, paciência, bom humor, carisma, dedicação, capacidade de argumentação, boa aparência e raciocínio aguçado são características fundamentais para atuar no ramo imobiliário”, completa o presidente da Primar Administradora de Bens, Antonio José da Silva. 


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