quinta-feira, 12 de setembro de 2013

10 notícias para lidar com os mercados nesta quinta-feira

Bolsa anuncia mudanças no Ibovespa; Eike mantém questionamento contra injeção de US$1 bi na OGX


Bolsa de valores de São Paulo, a Bovespa
Bovespa: os detalhes da mudança no Ibovespa serão explicados hoje
São Paulo - Veja o que você precisa saber nesta quinta-feira.
1. Efeito OGX faz bolsa mudar Ibovespa após 45 anos
A BM&FBovespa anunciou ontem a primeira mudança na metodologia do Ibovespa em 45 anos. A alteração será feita em duas etapas, a primeira em janeiro, com uma combinação da metodologia vigente com a nova, que será adotada integralmente na segunda fase, em maio. O novo critério considera além da liquidez o valor de mercado das companhias em circulação no mercado para inclusão no índice. O cálculo do índice de negociabilidade considerará um terço da participação no número de negócios e dois terços do volume financeiro da bolsa. O papel também não poderá ter valor inferior a 1 real cada, caso contrário será excluído, a não ser que a companhia realize um grupamento de ações. Neste caso, haverá um recálculo. Os detalhes da mudança serão explicados hoje.
As novas regras evitarão situações como a da ação da OGX que, embora tenha fechado esta quarta-feira valendo 38 centavos, ocupa o posto de quarta mais importante do índice, que tem com um dos principais critérios de inclusão na carteira a liquidez.
2. Eike mantém questionamento contra injeção de US$1 bi na OGX
O empresário Eike Batista encaminhou documento à OGX em que afirma que seu questionamento ao exercício da opção que o obriga a injetar até 1 bilhão de dólares na petroleira está sendo avaliado por seus assessores legais por 60 dias. O documento foi enviado à companhia em 10 de setembro em resposta a pedidos de esclarecimentos sobre oexercício do opção pela empresa feitos pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A OGX exerceu a opção, conhecida como "put", com objetivo de obter imediatamente 100 milhões de dólares do 1 bilhão prometido pelo empresário.
3. Petrobras não vê sinal de reajuste de combustíveis
A presidente-executiva da Petrobras, Maria das Graças Foster, afirmou ontem que não há sinal de que a empresa promoverá reajuste de combustíveis. A estatal está tentando convencer o governo, seu controlador, de um aumento nos preços dos derivados, de forma a reduzir a defasagem entre os preços internacionais, que ganharam mais força com a alta dólar, e os valores praticados no mercado interno por suas refinarias.
Em resposta à declaração do ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, a Petrobras reiterou que não adota a prática de divulgar ao mercado suas expectativas de lucro futuro. Na ocasião, o ministro disse a jornalistas que não se cogita reajuste da gasolina neste momento e que a Petrobras deve registrar este ano lucro acima de 20 bilhões de reais.
4. Telefônica vê opções para ampliar fatia na Telecom Italia
A Telefônica está estudando diferentes opções paracomprar a fatia de seus sócios na Telecom Itália, sem adicionar muito peso à sua própria dívida. A oferta poderá ter o formato de uma troca de ações, mas existe a possibilidade de a Telefônica se desfazer de alguns ativos para conseguir pagar em dinheiro, disseram analistas.
5. Bolsas asiáticas fecham em alta, após ganhos em NY
Hoje os mercados de ações da Ásia fecharam em alta, após moderados ganhos em Wall Street na quarta-feira. Os papéis na região tiveram leves avanços após os fortes resultados positivos no início da semana, quando os mercados reagiram a novos sinais de uma recuperação da economia chinesa e expectativas reduzidas de uma intervenção militar na Síria. Em geral, há grande expectativa para a reunião do Fed, na semana que vem, quando o BC dos EUA poderá indicar a redução de seu programa de compra de bônus.
6. Brasil Pharma emitirá até R$ 250 mi em debêntures
O Conselho de Administração da Brasil Pharma aprovou a segunda emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, a ser realizada em até duas séries, no valor total de, inicialmente, 250 milhões de reais. O valor unitário será de 10 mil reais e serão emitidas, inicialmente, 25 mil debêntures. A quantidade poderá ser acrescida em até 15%, ou seja, em até 3.750 debêntures, caso haja demanda no procedimento de bookbuilding (estruturação de preço).
7. Ações do Facebook superam US$45 pela primeira vez desde IPO
As ações do Facebook subiram mais de 3% ontem, fazendo a empresa de redes sociais valer 106 bilhões de dólares, enquanto investidores focaram nos seus avanços recentes em publicidade para celular. A ação chegou a 45,07 dólares no início da tarde na Nasdaq, valor não visto desde 18 de maio de 2012, dia da oferta inicial de ações do Facebook. O papel fechou cotado a 45,04 dólares.
8. Já as ações da Apple recuaram com decepção sobre preço do iPhone 5C
As ações da Apple encerraram a sessão de ontem em queda de 5,4%, sua maior queda em um mês, a 467,71 dólares. O preço mais alto que o esperado do iPhone 5C acabou com as esperanças do mercado de uma expansão em mercados emergentes como a China. A nova versão premium do produto, por sua vez, ficou aquém do esperado em termos de avanços de hardware.
9.MPX Energia passa a se chamar Eneva
Ontem, foi aprovada a alteração da razão social daMPX Energia para Eneva. Também foram aprovadas a reforma e a consolidação do estatuto social, além de Joel Mendes Rennó Jr como novo membro do Conselho de Administração, com mandato de dois anos. As ações continuam a ser negociadas sob os códigos MPXE3 na BM&FBovespa e MPXEY no mercado de balcão americano (GDR I) até que os pedidos de alteração sejam processados e deferidos pela BM&FBovespa e pela CVM. 
10. Celesc planeja voltar a leilões de energia nova em 2014
A Celesc planeja uma participação mais ativa nos leilões de energia promovidos pelo governo federal. Segundo o diretor-presidente da estatal catarinense, Cleverson Siewert, a companhia tem projetos que poderiam ir a leilões em 2014, caso sejam aprovados pelo Conselho de Administração ainda este ano. A Celesc pretende disputar o leilão de transmissão marcado para novembro próximo. 
Com Estadão Conteúdo e Reuters

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