A pergunta foi enviada pelo leitor R.R.R., de Campinas (SP).
RESPOSTA DE MICHAEL VIRIATO, PROFESSOR DO INSPER, INSTITUTO DE ENSINO E PESQUISA - O primeiro aspecto a ser ponderado antes da escolha é a questão fiscal. Tanto o aluguel de um imóvel quanto os rendimentos de uma NTN-B (Nota do Tesouro Nacional Série B, título público pós-fixado) têm Imposto de Renda.
No caso do aluguel do imóvel, a alíquota pode chegar a 27,5% se a renda total do investidor (salário mais rendimentos) superar R$ 4,1 mil por mês. Já na NTN-B, o IR máximo é de 22,5%, caso o investidor fique menos de 180 dias com o título.
Já os rendimentos de fundos imobiliários e os dividendos de ações (fatia do lucro das empresas distribuída aos acionistas) são isentos de IR. Portanto, ao comparar as alternativas, é preciso considerar os ganhos já com desconto do imposto.
Outro ponto a ser avaliado é o risco do investimento. Todas as quatro opções apresentadas têm risco e podem levar a perdas financeiras. Diante disso, e como você também diz que possui uma quantia razoável para aplicar (R$ 150 mil), a diversificação pode gerar uma melhor relação entre risco e retorno.
Você diz ainda na sua pergunta completa que é aposentado. Vale destacar que, na fase da aposentadoria, em geral, não é recomendável assumir grau elevado de risco nas aplicações financeiras.
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Qual o risco de liquidez que pode existir no Bova 11?
G.V., de Rio de Janeiro (RJ)
RESPOSTA - Embora o Bova 11, que é um tipo de fundo que replica o desempenho do principal índice da Bolsa brasileira (o Ibovespa), não tenha muitos negócios, a liquidez -que é facilidade de resgate dos recursos- não preocupa.
Isso porque existe a figura do formador de mercado que garante a compra e a venda de cotas.
O formador de mercado é uma entidade (corretora ou banco de investimento, por exemplo) contratada pelo gestor do fundo e que tem a função de gerar negócios para dar liquidez ao investimento.
Há outros fundos similares ao Bova 11. A categoria é chamada de ETFs (Exchenge Traded Funds), cujas cotas são negociadas na Bolsa. No Brasil, existem 15 ETFs negociados.
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