sexta-feira, 12 de julho de 2013

Financiamento de imóveis de luxo cresce quase 700%

Pesquisa aponta ainda que, se considerado o volume de recursos para esses financiamentos, o crescimento é de 1.362% desde 2009
Não são somente os financiamentos do programa federal Minha Casa Minha Vida que têm registrado alta no mercado imobiliário de São Paulo. A procura por imóveis de luxo também tem crescido significativamente nos últimos cinco anos.
Em relação ao primeiro trimestre do ano passado, o total de financiamentos de imóveis acima de R$ 1 milhão foi 27% maior (Foto: Banco de Imagens / Thinck Stock)
Segundo pesquisa da Coelho da Fonseca, imobiliária que atua na comercialização de imóveis de alto padrão, houve uma alta de 686% na quantidade de financiamentos realizados de imóveis acima de R$ 1 milhão no primeiro trimestre de 2013 em relação ao mesmo período de 2009.
“A baixa taxa de juros, de 8,5% ao ano em média, é, sem dúvida, um dos principais fatores para este aumento nos financiamentos concedidos”, explicou Claudio Costa, diretor de financiamentos da Coelho da Fonseca, via nota.
“Um movimento que temos percebido é que o brasileiro deixou de associar financiamentos à falta de dinheiro e passou a enxergá-lo como uma modalidade de planejamento, com a viabilização de seus desejos e projetos, sem perda de dinheiro e sem abrir mão da liquidez”, completou o executivo.
Já em relação ao primeiro trimestre do ano passado, o total de financiamentos contraídos de janeiro a março de 2013 foi 27% maior. “Esses dados comprovam que não temos um fenômeno isolado e, sim, uma mudança de cultura financeira importantíssima em curso no país”, apontou Costa.
Ainda de acordo com a imobiliária, mesmo clientes com condições de comprar o imóvel à vista e até aqueles com perfil mais conservador têm optado pelo financiamento. Na visão da empresa, apesar da incerteza em relação ao futuro da taxa Selic, o momento ideal para fazer tal opção.
“Nunca houve momento tão oportuno. Com a taxa de juros atual, qualquer valorização de 7% do imóvel já é suficiente para cobrir os juros pagos à instituição financeira”, concluiu o diretor.

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